Silencio - O jogo acaba agora.

quarta-feira, 14 de abril de 2010
- Você o matou? – Indagou o morcego abraçando o corpo de Harold

- Nós devíamos nos comportar com os nossos amigos da mesma forma que gostariamos que eles se comportassem conosco. – Disse o responsável pelos disparos ainda mantendo suas armas apontadas para Batman

“Aristóteles, o grande assassino.. Aristóteles. Harold havia parambulado pela cidade rejeitado por todos, mas tinha um dom era como se ele pudesse falar com as máquinas. Sua vida precisava de um propósito e eu achei que havia dado um a ele. Mais não foi o suficiente.”

- O mal unifica os homens – Disse o culpado pela morte de Harold quando começou a atirar.

“A morte de Harold me desequilibrou, sua traição desconcertou. Tenho que colocar um ponto final nisso tudo. Meu inimigo é um atirador. Provavelmente o assassino Pistoleiro, ou treinado por ele. Está usando duas 45. Ele atira em pares, as duas balas mataram Harod. A 45 tem 12 tiros a menos que tenha uma bala no tambor.”

“Quando tudo isso começou, cortaram minha corda eu cai e fraturei o crânio. Desde então venho sendo caçado por aquele indivíduo. Alguem que usou os heróis e vilões que conheço como peças de xadrez. Encontrei meu oponente.

“Quando começou a atirar eu lancei o gancho para o topo do prédio, procurei áreas escuras para surpreendê-lo. Ela atirava com precisão, ele era bom.. Seu sobretudo é muito comum, provavelmente de propósito.”

- O jogo termina agora – Disse o homem morcego chutando a face do suspeito.

“Um homem com uma arma, ele sabe que nada me faria lembrar mais o passado do que lutar contra um homem armado.”

- Onde conseguiu isso? – Batman arrancou um colar do pescoço do suspeito.

“Esse colar era de Tommy, ele usava quando eramos crianças, seu pai havia lhe dado de presente. Um segundo de distração e o suspeito reagiu, talvez fosse essa a intenção.”

- O pêndulo de Jade? Seu amigo morto me deu – Disse rindo irônicamente e atacando o homem morcego. – Me dê isso ou eu vou te machucar muito... Bruce

Ele sabe quem sou!? Ele fala de uma história que apenas eu e Tommy sabíamos. Tantas decepções, Tommy está morto.. Abaixei a guarda, fui derrubado no chão e ele chutava meu rosto.”

- Você não pode ver atrás da cortina ainda – O suspeito chutava o rosto e a região abdominal de Batman

- Porque esconde o rosto – Indagou o morcego chutando o suspeito e jogando-o alguns metros distante. Para que pudesse se levantar. – Quem é você?

- Acha que foi conhecidência nós aqui nessa noite chuvosa, nessa ponte? – O suspeito se levantava com uma certa dificuldade.

- Não sei como você sabe dessas histórias mais o Doutor Thomas Wayne fez tudo para salvar os Elliots. – Disse Batman atacando novamente o tal suspeito com socos e chutes.

- Sim, como você me disse que ele faria – O homem esquivava de alguns ataques e revidava. – Mais ele deixou meu pai morrer e me deixou com minha mãe. Você me prometeu isso.

- Esse é o motivo? Uma promessa de uma criança? – Indagou Batman

- Não Bruce eu nunca fiquei bravo por seu pai deixar o meu pai morrer, eu fiquei bravo por ele ter deixado a minha mãe viver. – Respondeu o suspeito atacando-o mais uma vez.

- O que? – Batman havia caido um pouco distante.

“Sentia meu nariz arder e o gosto de sangue na boca, me levantei vagarosamente mantenho meus olhos no meu oponente. Percebi o Tumbler chegar e estacionar do meu lado não sei se Bárbara o guiou até aqui ou se Asa Noturna está nele.”

- Insisti para o motorista ficar em casa naquela noite, uma falha nos freios era o plano perfeito mais seu pai arruinou tudo isso Bruce. – O homem apontou uma arma e atirando em um barril no canto da rua.

“Não sei onde ele atirou, só vi que explodiu o Tumbler e apaguei quando fui arremeçado”

- Não sabe a sorte que teve de ser órfão Bruce, todo aquele dinheiro ficou para você e eu tive que esperar anos e anos fingindo ser um bom filho até minha mãe morrer. – O homem se aproximou do corpo de Batman. – Eu sei que você estava contando, mais eu ainda tinha uma bala, você não me viu colocar o C-4 no batmóvel. Por mais que eu quisesse terminar tudo aqui, o jogo ainda não acabou. Vou te levar até o Arkham onde todo mundo terá o prazer de tirar sua máscara.

- PONHA AS MÃOS PARA O ALTO E FIQUE DE JOELHOS – Gritou o Comissário Gordon. – AGORA!!!

- James Gordon, o amigo de sempre – O suspeito dizia de forma irônica ao segurar batman e encostar uma faca em seu pescoço.

- Atire... Jim – Batman dizia um tanto baixo, não havia se recuperado ainda.

- Harvey? O que você está fazendo aqui? – Indagou o suspeito sem esconder sua total surpresa

- Sim, mais qualquer bom advogado lhe diria que tratos foram feitos para serem quebrados. – Apontou a arma rapidamente atirando nos ombros do suspeito, os impactos dos tiros o fizeram soltar batman e cair da ponte.

“Harvey Dent já foi meu amigo, um promotor público que teve sua vida despedaçada quando jogaram ácido em seu rosto... desencadeando uma segunda personalidade, um assassino chamado Duas-Caras.”

“O rosto foi recomposto, sua aparição aqui é... inesperada. Será que perdi a amizade de Tommy para recuperar a de Harvey?”

- Entregue a arma – Ordenou Jim Gordon apontando a arma para Harvey que estava do seu lado.

- Tudo bem Jim, é sua mesmo – Disse Harvey

- O que? –

- É como eu lhe disse Jimbo.. Sua velha arma foi usada para matar Tommy Elliot – Eu atirei no Elliot por isso te disse que Coringa era inocente.

“Seu rosto estava coberto, eu tenho que saber.. Soltei a capa e saltei da ponte, levando poucos segundos para mergulhar na direção de onde Tommy havia caído.

Visão noturna – Ativada. – Acionou tal comando ao mergulhar



Enquanto isso

- Você atirou no Doutor Thomas Elliot? – Indagou Jim Gordon

- Sim, mais não existe muitos orgãos para acertar quando se é feito de barro. – Sorriu Harvey Dent entregando a arma

- Você será julgado por isso – Gordon pegou a arma e colocou-a em uma etiqueta de provas

- Eu encaro o tribunal, a policia não quer o Batman fichado não é. Eu o trouxe aqui, desfiz o trato.. Fiz o que tinha que fazer, eu salvei o morcego quando ele mais precisou. – Harvey colocou as mãos na cabeça.

- Harvey...? – Se aproximou Batman alguns minutos depois

- É morcego eu vou dar uma sumida, chega do Duas-Caras – Disse o mesmo esboçando um leve sorriso

- Quem fez a cirurgia? – Indagou o homem morcego

- Está brincando não é? Você mesmo viu o suspeito pular da ponte, foi o amigo do Wayne. – respondeu Harvey

- Quero o nome –

- Elliot, Doutor Thomas Elliot ele fez a cirurgia na Filadéifia. – Respondeu novamente Dent voltando seu rosto para Batman

- Thomas Elliot está morto – Disse Batman voltando-se para o corpo de Harold

- Vá até o tumulo dele tenho certeza que achará resíduos de barro. – Harvey ainda olhava para Batman – Jimbo você vai me deixar aqui na chuva? – O tom era irônico ao voltar-se para Jim Gordon

“Peguei minha capa e cobri Harold em seguida me retirei a pé carregando o corpo.”




Duas semanas depois.

A caverna.

- Estive na Filadélfia, eu vi como tudo foi preparado talvez a mais de um ano atrás, talvez dois. – Disse Batman sentado diante dos computadores. – As respostas estavam claras o tempo todo.

- Bruce.. As vezes o trabalho de detetive é como procurar os próprios oculos, nem todas as vezes é possivel acertar – Disse Superman que estava em pé um pouco atrás olhando os monitores.

“Eu trouxe Clark para ajudar, ele tem raciocínios mais rapido e não está envolvido emocionalmente.”

- Você sabia que o Doutor Elliot...

- Tommy?? – Indarrompeu Clark

- O Doutor Elliot usou suas habilidades de cirurgião para ajudar Harold? – Prosseguiu Batman – Harvey Dent, como eu não percebi o que estava acontecendo ao meu redor?

- Foram decisões deles Bruce, do jeito que Elliot se apresentou para você, o que você teria feito? – Indagou Clark

- Ele tambem procurou a caçadora, ofereceu dinheiro para ela refinar seu equipamento dizendo ser mais um ser humano preocupado com a violência. Ela o analisou e ele estava limpo. Até eu achei que ele estivesse, veja como ele chegou a mim. Mensagens subliminares, toda vez que eu ligava o computador aparecia uma imagem de Elliot. Quando eu cai e precisei de um cirurgião eu só lembrava do Doutor Thomas Elliot.

- Bruce, como posso ajudar? Eu vasculhei o porto com a tempestade o corpo dele deve ter sido arrastado para o alto-mar.

- Fico pensando como ele me achou em Metropolis quando fui visitar Lois, estava em outra operação. Pronto para destruir o laboratório da LuthorCorp e sei que eu estava sendo observado também em outros lugares. Eu sei que ele fez alguma coisa quando me operou, quero que use sua visão raio-x e microscópica em minha cabeça – Bruce retirou a máscara e virou-se de frente para Superman

- Tem algo na base do seu crânio bem pequeno – Disse Superman – Parece um dispositivo.

- Queime-o – Pediu Bruce

- Eu posso te ferir – Avisou Superman

- Faça – Ordenou Bruce

- Bruce você não pode se culpar – Disse Clark após fazer o que Bruce havia pedido

- Tenho um trabalho a fazer – Disse Bruce colocando a máscara e levantando-se

- Então eu fico e...

- Não, você já fez o bastante.. Clark eu.. Obrigado – Estendeu a mão para Clark


Silencio - Parte 5 "O jogo"

quinta-feira, 8 de abril de 2010

“Jason Todd está morto, o Coringa o matou anos atrás. Entretanto não é impossível aos mortos voltar a vida.”

- Sei o que você está pensando. Está se lembrando de quando morri não é? – Indagou Jason – De sua culpa por não ter chegado a tempo de impedir que o Coringa me matasse.

“O Arqueiro Verde morreu e o Superman também, e ambos estão vivos hoje. Jason foi enterrado aqui, sua tumba está vazia seu cadáver desapareceu.”

- Está calado tentando se concentrar, deixa eu simplificar pra você. Vai ter que me pegar antes que eu corte a garganta desse impostor – Disse Jason segurando Dick Grayson pressionando o pescoço do mesmo com uma faca. – Diga, já deixou um Robin morrer, vai conseguir deixar dois?

“Pra minha surpresa Mulher-Gato apareceu e laçou o braço de Jason, um salto e consegui derrubar Jason, libertando Dick que ainda desmaiado foi afastado por Selina. Me lembrei da minha batalha com Ra’s ele tem um poço de Lázaro. Uma fonte com certas propriedades que pode restaurar a vida.”

- Mulher-Gato eu mandei que ficasse fora disso. – Disse Batman

- Não dava pra deixar outra pessoa cortar as asas desse passarinho – Respondeu de forma irônica referindo-se a Asa Noturna.

“Como quase tudo na vida o poço de Lázaro tem um custo, você entra morto e sai louco.”

- Não sei quem fez isso com você garoto, mais vai ter que pagar – Batman socou a lateral do rosto de Jason.

“A terrível irônia aqui é que quando Jason morreu....”

- Acha mesmo que vai conseguir me derrotar? – Perguntou Jason tentando revidar aos ataques do morcego.

“...na loucura da dor...”

- Seu problema sempre foi esse. – Afirmou Jason acertando um soco no rosto do homem morcego

“...eu mesmo considerei...”

- Me ver como inferior – Pressionava o pescoço de Batman com as duas mãos

“...a possibilidade de colocá-lo num poço de Lázaro.”

- Nunca ser tão bom quanto o outro Robin – Socou novamente o rosto de Batman – Como você pode me deixar para MORRER!!

“Eu teria feito tudo para salvar a vida de Jason.”

- Vamos LUTE comigo Batman – Ordenou Jason esperando o homem se levantar – Você me deve isso, mostre algum respeito por mim. Você ficaria surpreso com o número de pessoas que daria tudo por esse jogo. Só pra ter o gostinho de vingança.

“Enquanto estava abaixado a capa impediu Jason de ver a minha surpresa, consegui movimentos rápidos na reação e cravar uma lâmina na região do abdômen.”

- Vou matar você e o jogo acabou. – Disse Jason Todd

“Mais uma vez, meu inimigo desconhecido se refere a isso como um jogo. Recrutando Hera Venenosa, Crocodilo, Coringa, Espantalho e até mesmo Mulher-Gato. Todos eles tem suficiente conhecimento em relação a minha vida pessoal para trazer Jason pra este jogo vivo e arrogante como sempre.”

- Se você é mesmo quem diz ser então você já sabe. Pensar o que fazemos é um jogo foi isso o que levou Robin a morte. – Disse Batman preparando um novo ataque

“Meu oponente conta com que a aparição de Jason irá afetar minhas habilidades. Brinca com a culpa que guardo pela morte dele.”

“Consegui acertar três socos mais ele conseguiu esquivar da quarta investida.”

- Esqueceu do que me ensinou não é – Disse irônicamente acertando um soco na nuca do morcego

“Sua coordenação, sua velocidade.. As acrobacias isso é tudo muito familiar, e na luta com os pés Jason nunca foi tão bom. Agora ele levou a luta para os topos dos prédios onde pode ser fatal um descuido”

- Confesso que estou um pouco decepcionado sabe, sei que a morte de Tommy e os outros acontecimentos lhe deixou um pouco distraído mais não é desculpa pra tanto – Disse Jason mantendo o tom irônico. – Foi atras do Coringa, de Ra´s e menos do homem certo, vamos lá eu estava na sua cara o tempo todo o que aconteceu alguem cortou seus batneurônios?

“O pneu dianteiro do lado esquerdo do tumbler estorou na perseguição ao Crocodilo, o mesmo que ele estava roubando quando o conheci no beco do crime.”

- Está juntando todas as pistas não é? – Perguntou Todd rindo – Não pode dizer que não lhe dei uma chance justa.

- Você aparenta saber de muita coisa, pessoas, piadas e histórias.. – Disse o homem morcego agarrando Jason pelo pescoço e derrubando-o no chão – Mais você não é o Robin que morreu.

“Pra que eu realmente acredite que ele é Jason, ele precisa me chamar de Bruce e eu ainda tenho minhas dúvidas.”

- Você violou o túmulo de uma criança – Batman esmurra a face de Jason – Tem chamado Robin de impostor quando você é o impostor – Esmurrou novamente – Achou que sua aparição iria fazer refrear meus golpes.

- Eu não, você tinha me esquecido – Confessava Jason em pequenos espaços entre um soco e outro que era dado por Batman – Eu só queria ser amado Batman

- Esse foi o seu erro – Disse Batman – Mesmo no fim.. Jason sabia o quanto eu me importava com ele.

“Eu jamais poderia esquecer você... É possivel até que esse impostor não sabia que Jason Todd era Robin. Ele pode ter sido instruido a vestir as roupas de Robin e vir para o tumulo, alguem lhe ensinou as falas. Ele nunca referiu-se a si proprio como Jason.”

- Barro? – Agora Batman segurava apenas a roupa, a chuva forte havia praticamente derretido o possivel Jason.

- Quando você descobriu? – Asa Noturna aterrisou no topo do prédio

- Que não era Jason? No começo eu não percebi, acreditei no poço de Lázaro mais quando viemos pra cá, a chuva olhe é barro, lama.. – Disse Batman apontando para o chão – Era o Cara-de-barro imitando Jason.

- Mas porque um Jason Crescido? Um cadáver não fica velho – Rebateu Dick

- Para encobrir as falhas, eles não poderiam saber como Jason se movimentava e como era a voz dele na época. – Respondeu Batman – Ele morreu a muito tempo.. Você precisa cuidar do seu pescoço, está sangrando volte para a caverna Alfred vai cuidar de você depois trabalhe nessa roupa veja se descobre algo.

“No topo do prédio um pouco mais baixo, percebi Selina e saltei guiando a direção com a capa, me aproximei dela”

- A caçadora foi embora, pensei que aquele tranquilizante ia deixar ela fora por mais tempo. – Disse Mulher-Gato – Eu fiquei feliz que não era o Jason

- Eu não – Confessou Batman retirando o gancho e apontando para um dos vários prédios acima – Isso significa que os autores dessa bagunça ainda estão soltos – Saltou sem esperar a moça falar mais nada.



Em outro ponto de Gotham

“ A torre do relógio de Oráculo é o mais proximo do que a caverna. A Mulher-Gato vai segurar o espantalho até a policia chegar e o Cara-de-barro pode estar em qualquer lugar misturado a lama e pode assumir forma humana em qualquer ponto de Gotham.”

- Preciso encontrar a caçadora – Disse o homem aproximando-se vagarosamente de Bárbara Gordon, saindo da escuridão

- Alguma vez meu pai se acostumou com suas aparições súbitas? – Indagou ela recuperando-se de um pequeno susto.

- Tem um rastreador na moto dela. – Disse Batman mantendo o tom de voz sério e sombrio de sempre.

- Não mais ela abandonou a moto a duas quadras de onde vocês estavam – Oráculo tentava algum modo de rastrear a moça enquando conversava com Batman

- Não tem nenhum outro dispositivo? Quando encontrá-la me avise, ela é uma ponta solta quem está conduzindo este jogo não vai deixá-la viva por muito tempo – Ordenou Batman

- Bruce eu analisei o aparelho de escuta que você encontrou na caverna descobri que ele foi projetado para parecer produzido pela CIA. O design era impecável. – Comentou Bárbara – Eu consegui rastrear o aparelho e olhe o que ele pode fazer




Algumas horas mais tarde

“Levou algum tempo mais Oráculo conseguiu bloquear o transito de Gotham e bloquear a ponte, isso não vai demorar muito tempo eu preciso resolver tudo e rapido.”

- Não achei que você viesse, é muita coragem – Batman saiu do tumbler e aproximou-se do homem que estava na beira da ponte de Gotham. – Porque, porque você me traiu? Eu teria lhe dado qualquer coisa que você precisasse. Lhe dei um lar, um objetivo. O que trinta moedas de prata lhe prometeram Harold?

- Felicidade – Disse o homem voltando seus olhos para o homem morcego

“Quando conheci Harold ele estava totalmente desamparado. Sem lar, sem amigos mais era um gênio para consertar aparelhos eletrônicos. Por muito tempo trabalhou na caverna, tinha acessos aos carros aos computadores... Sempre introspectivo parecia solitário como sempre..”

- Você pode falar? – Indagou o homem morcego sem esconder sua total surpresa

“Através dos anos eu usei todos os recursos para reparar o corpo de Harold.. Mas.. a ciência médica não é como o crime, não tem sempre uma resposta.”

- Era tão importante pra mim, você tinha me dado tanto, eu não queria pedir mais nada. Ele disse que poderia me curar e eu deixaria de ser mudo, poderia andar de cabeça erguida. Eu tinha certeza que você venceria eu sempre confiei em você, me perdoe. – Confessou Harold – Ele sabe sobre você, sabe quem é você sem máscara. Sabe sobre a caverna e o que eu fazia lá.

- Sim Harold, eu está perdoado. Não se preocupe, agora quem o contratou? – Batman levou a mão até o ombro do rapaz a sua frente e testemunhou quando dois tiros acertaram a cabeça e o peito de Harold

- O que é um amigo? – Indagou uma figura misteriosa que caminhava lentamente segurando dois revólveres.

Silencio - Parte 4

terça-feira, 6 de abril de 2010

Na caverna sob a Mansão Wayne.

- Eu posso ao menos saber o que você está procurando? – Indagou Lois Lane.

- Respostas – Respondeu o homem morcego.

- E você poderia ser mais vago? – Rebateu ela.

“Convidei Lois para fazer parte das investigações, para tentar incluí-la na minha vida.. Na minha verdadeira vida que ela teima em não acreditar. Tomara que um dia ela consiga viver com isso.”

- Se tudo que aconteceu nos ultimos meses.. A Hera Venenosa, o ataque do Crocolido, as lutas com o Superman, Arlequina e Coringa.. A morte de Tommy Elliot tenha sido tudo orquestrado? – Disse Batman.

Atenção, desculpe interromper.. Mais na rua 15 com a west bldv. tem algum problema com a caçadora, ela não está falando coisa com coisa. – Disse Oráculo.

“Me aproximei de Lois para selar seus lábios antes de entrar no Tumbler e seguir para o centro de Gotham.”




No centro de Gotham.

“Poucos minutos até o local, encontrei a Caçadora agredindo um mendigo. Sai do Tumbler e agarrei ela afastando-a assim do tal homem que estava completamente sem defesas.”

- O que você está fazendo? – Indagou Batman precionando ela contra a parede.

- Ele.. ele está vindo.. ele esta livre novamente e vai matar, ele vai matar – Dizia gritando olhando para todos os lados.

“Ela aparenta estar mesmo com problemas.. Só conheço um homem capaz de mexer tanto com a mente de um ser humano, Jonathan Crane.”

- Hey morcegão, que bom te encontrar – Disse de forma irônica o Espantalho ao passar com uma moto – Mamãe vai te dar um passarinho meu camarada.

“Seu envolvimento nisso tudo diz muito sobre essa armação, como não pensei nele antes? Crane inventou várias toxinas do medo e dependendo da dose não existe cura imediata a não ser tempo e muito sono.”

- Seu desgraçado você estava envolvido nisso desde o começo – Disse o homem morcego saltando sobre a moto.

- Um anel de brilhante mamãe vai te dar – Cantarolava o Espantalho.

“Eu acabo de crer que tudo que aconteceu hoje foi pra me trazer aqui, só espero não ter mais surpresas. Agarrei ele e consegui arrancá-lo da moto, saltei quando ele dirigiu para um despenhadeiro e o trouxe comigo. Ao pousar dei socos no rosto dele enquanto a moto explodiu ao cair.”

- E se o anel ficar vermelho, mamãe vai te comprar um espelho – Disse o homem enquanto gargalhava. – E se o espelho quebrar uma linda cabra mamãe vai te dar. – Liberou o gás toxico direcionado para o rosto do morcego.

“Este semitério, ninguem deveria saber quem está interrado aqui. Retirei a máscara dele e as duas mãos em seu pescoço pressionando forte para fazê-lo ficar sem ar, e trazê-lo de volta a realidade.”

- Pare, acabou. Não quero falar com o espantalho, quero o Doutor Jonathan Crane. – Disse o homem morcego. – Você estudou as vítimas, usou seu conhecimento de psiquiatria para tudo o que elas queriam.

- N-Não estou entendendo meu gás do medo era pra ter afetado você.. – Disse o Espantalho.

- Você se importa com este impostor, hipócrita – Disse um homem aproximando-se dos dois.

“Me virei para identificar quem estava falando, não fazia idéia, seu rosto estava enaixado e ele trazia o Asa Noturna desmaiado.”

- Solte o garoto – Ordenou Batman.

- Porque? Porque eu deveria dar a ele a chance que você nunca me deu? – Indagou a figura aproximando-se vagarosamente.

- Quem é você? – Indagou novamente o morcego.

- O maior detetive do mundo ainda não descobriu? – Sorriu irônicamente retirando as faixas do seu rosto. – A vida é só um jogo Batman.

“Jason Todd tornou-se Robin depois de Dick Grayson, esperando canalizar sua raiva para o bem. Com o intuito de lhe ajudar eu lhe ensinei a lutar. Ele conhece todos os meus segredos e está morto a anos.”