Silencio - O jogo acaba agora.

quarta-feira, 14 de abril de 2010
- Você o matou? – Indagou o morcego abraçando o corpo de Harold

- Nós devíamos nos comportar com os nossos amigos da mesma forma que gostariamos que eles se comportassem conosco. – Disse o responsável pelos disparos ainda mantendo suas armas apontadas para Batman

“Aristóteles, o grande assassino.. Aristóteles. Harold havia parambulado pela cidade rejeitado por todos, mas tinha um dom era como se ele pudesse falar com as máquinas. Sua vida precisava de um propósito e eu achei que havia dado um a ele. Mais não foi o suficiente.”

- O mal unifica os homens – Disse o culpado pela morte de Harold quando começou a atirar.

“A morte de Harold me desequilibrou, sua traição desconcertou. Tenho que colocar um ponto final nisso tudo. Meu inimigo é um atirador. Provavelmente o assassino Pistoleiro, ou treinado por ele. Está usando duas 45. Ele atira em pares, as duas balas mataram Harod. A 45 tem 12 tiros a menos que tenha uma bala no tambor.”

“Quando tudo isso começou, cortaram minha corda eu cai e fraturei o crânio. Desde então venho sendo caçado por aquele indivíduo. Alguem que usou os heróis e vilões que conheço como peças de xadrez. Encontrei meu oponente.

“Quando começou a atirar eu lancei o gancho para o topo do prédio, procurei áreas escuras para surpreendê-lo. Ela atirava com precisão, ele era bom.. Seu sobretudo é muito comum, provavelmente de propósito.”

- O jogo termina agora – Disse o homem morcego chutando a face do suspeito.

“Um homem com uma arma, ele sabe que nada me faria lembrar mais o passado do que lutar contra um homem armado.”

- Onde conseguiu isso? – Batman arrancou um colar do pescoço do suspeito.

“Esse colar era de Tommy, ele usava quando eramos crianças, seu pai havia lhe dado de presente. Um segundo de distração e o suspeito reagiu, talvez fosse essa a intenção.”

- O pêndulo de Jade? Seu amigo morto me deu – Disse rindo irônicamente e atacando o homem morcego. – Me dê isso ou eu vou te machucar muito... Bruce

Ele sabe quem sou!? Ele fala de uma história que apenas eu e Tommy sabíamos. Tantas decepções, Tommy está morto.. Abaixei a guarda, fui derrubado no chão e ele chutava meu rosto.”

- Você não pode ver atrás da cortina ainda – O suspeito chutava o rosto e a região abdominal de Batman

- Porque esconde o rosto – Indagou o morcego chutando o suspeito e jogando-o alguns metros distante. Para que pudesse se levantar. – Quem é você?

- Acha que foi conhecidência nós aqui nessa noite chuvosa, nessa ponte? – O suspeito se levantava com uma certa dificuldade.

- Não sei como você sabe dessas histórias mais o Doutor Thomas Wayne fez tudo para salvar os Elliots. – Disse Batman atacando novamente o tal suspeito com socos e chutes.

- Sim, como você me disse que ele faria – O homem esquivava de alguns ataques e revidava. – Mais ele deixou meu pai morrer e me deixou com minha mãe. Você me prometeu isso.

- Esse é o motivo? Uma promessa de uma criança? – Indagou Batman

- Não Bruce eu nunca fiquei bravo por seu pai deixar o meu pai morrer, eu fiquei bravo por ele ter deixado a minha mãe viver. – Respondeu o suspeito atacando-o mais uma vez.

- O que? – Batman havia caido um pouco distante.

“Sentia meu nariz arder e o gosto de sangue na boca, me levantei vagarosamente mantenho meus olhos no meu oponente. Percebi o Tumbler chegar e estacionar do meu lado não sei se Bárbara o guiou até aqui ou se Asa Noturna está nele.”

- Insisti para o motorista ficar em casa naquela noite, uma falha nos freios era o plano perfeito mais seu pai arruinou tudo isso Bruce. – O homem apontou uma arma e atirando em um barril no canto da rua.

“Não sei onde ele atirou, só vi que explodiu o Tumbler e apaguei quando fui arremeçado”

- Não sabe a sorte que teve de ser órfão Bruce, todo aquele dinheiro ficou para você e eu tive que esperar anos e anos fingindo ser um bom filho até minha mãe morrer. – O homem se aproximou do corpo de Batman. – Eu sei que você estava contando, mais eu ainda tinha uma bala, você não me viu colocar o C-4 no batmóvel. Por mais que eu quisesse terminar tudo aqui, o jogo ainda não acabou. Vou te levar até o Arkham onde todo mundo terá o prazer de tirar sua máscara.

- PONHA AS MÃOS PARA O ALTO E FIQUE DE JOELHOS – Gritou o Comissário Gordon. – AGORA!!!

- James Gordon, o amigo de sempre – O suspeito dizia de forma irônica ao segurar batman e encostar uma faca em seu pescoço.

- Atire... Jim – Batman dizia um tanto baixo, não havia se recuperado ainda.

- Harvey? O que você está fazendo aqui? – Indagou o suspeito sem esconder sua total surpresa

- Sim, mais qualquer bom advogado lhe diria que tratos foram feitos para serem quebrados. – Apontou a arma rapidamente atirando nos ombros do suspeito, os impactos dos tiros o fizeram soltar batman e cair da ponte.

“Harvey Dent já foi meu amigo, um promotor público que teve sua vida despedaçada quando jogaram ácido em seu rosto... desencadeando uma segunda personalidade, um assassino chamado Duas-Caras.”

“O rosto foi recomposto, sua aparição aqui é... inesperada. Será que perdi a amizade de Tommy para recuperar a de Harvey?”

- Entregue a arma – Ordenou Jim Gordon apontando a arma para Harvey que estava do seu lado.

- Tudo bem Jim, é sua mesmo – Disse Harvey

- O que? –

- É como eu lhe disse Jimbo.. Sua velha arma foi usada para matar Tommy Elliot – Eu atirei no Elliot por isso te disse que Coringa era inocente.

“Seu rosto estava coberto, eu tenho que saber.. Soltei a capa e saltei da ponte, levando poucos segundos para mergulhar na direção de onde Tommy havia caído.

Visão noturna – Ativada. – Acionou tal comando ao mergulhar



Enquanto isso

- Você atirou no Doutor Thomas Elliot? – Indagou Jim Gordon

- Sim, mais não existe muitos orgãos para acertar quando se é feito de barro. – Sorriu Harvey Dent entregando a arma

- Você será julgado por isso – Gordon pegou a arma e colocou-a em uma etiqueta de provas

- Eu encaro o tribunal, a policia não quer o Batman fichado não é. Eu o trouxe aqui, desfiz o trato.. Fiz o que tinha que fazer, eu salvei o morcego quando ele mais precisou. – Harvey colocou as mãos na cabeça.

- Harvey...? – Se aproximou Batman alguns minutos depois

- É morcego eu vou dar uma sumida, chega do Duas-Caras – Disse o mesmo esboçando um leve sorriso

- Quem fez a cirurgia? – Indagou o homem morcego

- Está brincando não é? Você mesmo viu o suspeito pular da ponte, foi o amigo do Wayne. – respondeu Harvey

- Quero o nome –

- Elliot, Doutor Thomas Elliot ele fez a cirurgia na Filadéifia. – Respondeu novamente Dent voltando seu rosto para Batman

- Thomas Elliot está morto – Disse Batman voltando-se para o corpo de Harold

- Vá até o tumulo dele tenho certeza que achará resíduos de barro. – Harvey ainda olhava para Batman – Jimbo você vai me deixar aqui na chuva? – O tom era irônico ao voltar-se para Jim Gordon

“Peguei minha capa e cobri Harold em seguida me retirei a pé carregando o corpo.”




Duas semanas depois.

A caverna.

- Estive na Filadélfia, eu vi como tudo foi preparado talvez a mais de um ano atrás, talvez dois. – Disse Batman sentado diante dos computadores. – As respostas estavam claras o tempo todo.

- Bruce.. As vezes o trabalho de detetive é como procurar os próprios oculos, nem todas as vezes é possivel acertar – Disse Superman que estava em pé um pouco atrás olhando os monitores.

“Eu trouxe Clark para ajudar, ele tem raciocínios mais rapido e não está envolvido emocionalmente.”

- Você sabia que o Doutor Elliot...

- Tommy?? – Indarrompeu Clark

- O Doutor Elliot usou suas habilidades de cirurgião para ajudar Harold? – Prosseguiu Batman – Harvey Dent, como eu não percebi o que estava acontecendo ao meu redor?

- Foram decisões deles Bruce, do jeito que Elliot se apresentou para você, o que você teria feito? – Indagou Clark

- Ele tambem procurou a caçadora, ofereceu dinheiro para ela refinar seu equipamento dizendo ser mais um ser humano preocupado com a violência. Ela o analisou e ele estava limpo. Até eu achei que ele estivesse, veja como ele chegou a mim. Mensagens subliminares, toda vez que eu ligava o computador aparecia uma imagem de Elliot. Quando eu cai e precisei de um cirurgião eu só lembrava do Doutor Thomas Elliot.

- Bruce, como posso ajudar? Eu vasculhei o porto com a tempestade o corpo dele deve ter sido arrastado para o alto-mar.

- Fico pensando como ele me achou em Metropolis quando fui visitar Lois, estava em outra operação. Pronto para destruir o laboratório da LuthorCorp e sei que eu estava sendo observado também em outros lugares. Eu sei que ele fez alguma coisa quando me operou, quero que use sua visão raio-x e microscópica em minha cabeça – Bruce retirou a máscara e virou-se de frente para Superman

- Tem algo na base do seu crânio bem pequeno – Disse Superman – Parece um dispositivo.

- Queime-o – Pediu Bruce

- Eu posso te ferir – Avisou Superman

- Faça – Ordenou Bruce

- Bruce você não pode se culpar – Disse Clark após fazer o que Bruce havia pedido

- Tenho um trabalho a fazer – Disse Bruce colocando a máscara e levantando-se

- Então eu fico e...

- Não, você já fez o bastante.. Clark eu.. Obrigado – Estendeu a mão para Clark


Silencio - Parte 5 "O jogo"

quinta-feira, 8 de abril de 2010

“Jason Todd está morto, o Coringa o matou anos atrás. Entretanto não é impossível aos mortos voltar a vida.”

- Sei o que você está pensando. Está se lembrando de quando morri não é? – Indagou Jason – De sua culpa por não ter chegado a tempo de impedir que o Coringa me matasse.

“O Arqueiro Verde morreu e o Superman também, e ambos estão vivos hoje. Jason foi enterrado aqui, sua tumba está vazia seu cadáver desapareceu.”

- Está calado tentando se concentrar, deixa eu simplificar pra você. Vai ter que me pegar antes que eu corte a garganta desse impostor – Disse Jason segurando Dick Grayson pressionando o pescoço do mesmo com uma faca. – Diga, já deixou um Robin morrer, vai conseguir deixar dois?

“Pra minha surpresa Mulher-Gato apareceu e laçou o braço de Jason, um salto e consegui derrubar Jason, libertando Dick que ainda desmaiado foi afastado por Selina. Me lembrei da minha batalha com Ra’s ele tem um poço de Lázaro. Uma fonte com certas propriedades que pode restaurar a vida.”

- Mulher-Gato eu mandei que ficasse fora disso. – Disse Batman

- Não dava pra deixar outra pessoa cortar as asas desse passarinho – Respondeu de forma irônica referindo-se a Asa Noturna.

“Como quase tudo na vida o poço de Lázaro tem um custo, você entra morto e sai louco.”

- Não sei quem fez isso com você garoto, mais vai ter que pagar – Batman socou a lateral do rosto de Jason.

“A terrível irônia aqui é que quando Jason morreu....”

- Acha mesmo que vai conseguir me derrotar? – Perguntou Jason tentando revidar aos ataques do morcego.

“...na loucura da dor...”

- Seu problema sempre foi esse. – Afirmou Jason acertando um soco no rosto do homem morcego

“...eu mesmo considerei...”

- Me ver como inferior – Pressionava o pescoço de Batman com as duas mãos

“...a possibilidade de colocá-lo num poço de Lázaro.”

- Nunca ser tão bom quanto o outro Robin – Socou novamente o rosto de Batman – Como você pode me deixar para MORRER!!

“Eu teria feito tudo para salvar a vida de Jason.”

- Vamos LUTE comigo Batman – Ordenou Jason esperando o homem se levantar – Você me deve isso, mostre algum respeito por mim. Você ficaria surpreso com o número de pessoas que daria tudo por esse jogo. Só pra ter o gostinho de vingança.

“Enquanto estava abaixado a capa impediu Jason de ver a minha surpresa, consegui movimentos rápidos na reação e cravar uma lâmina na região do abdômen.”

- Vou matar você e o jogo acabou. – Disse Jason Todd

“Mais uma vez, meu inimigo desconhecido se refere a isso como um jogo. Recrutando Hera Venenosa, Crocodilo, Coringa, Espantalho e até mesmo Mulher-Gato. Todos eles tem suficiente conhecimento em relação a minha vida pessoal para trazer Jason pra este jogo vivo e arrogante como sempre.”

- Se você é mesmo quem diz ser então você já sabe. Pensar o que fazemos é um jogo foi isso o que levou Robin a morte. – Disse Batman preparando um novo ataque

“Meu oponente conta com que a aparição de Jason irá afetar minhas habilidades. Brinca com a culpa que guardo pela morte dele.”

“Consegui acertar três socos mais ele conseguiu esquivar da quarta investida.”

- Esqueceu do que me ensinou não é – Disse irônicamente acertando um soco na nuca do morcego

“Sua coordenação, sua velocidade.. As acrobacias isso é tudo muito familiar, e na luta com os pés Jason nunca foi tão bom. Agora ele levou a luta para os topos dos prédios onde pode ser fatal um descuido”

- Confesso que estou um pouco decepcionado sabe, sei que a morte de Tommy e os outros acontecimentos lhe deixou um pouco distraído mais não é desculpa pra tanto – Disse Jason mantendo o tom irônico. – Foi atras do Coringa, de Ra´s e menos do homem certo, vamos lá eu estava na sua cara o tempo todo o que aconteceu alguem cortou seus batneurônios?

“O pneu dianteiro do lado esquerdo do tumbler estorou na perseguição ao Crocodilo, o mesmo que ele estava roubando quando o conheci no beco do crime.”

- Está juntando todas as pistas não é? – Perguntou Todd rindo – Não pode dizer que não lhe dei uma chance justa.

- Você aparenta saber de muita coisa, pessoas, piadas e histórias.. – Disse o homem morcego agarrando Jason pelo pescoço e derrubando-o no chão – Mais você não é o Robin que morreu.

“Pra que eu realmente acredite que ele é Jason, ele precisa me chamar de Bruce e eu ainda tenho minhas dúvidas.”

- Você violou o túmulo de uma criança – Batman esmurra a face de Jason – Tem chamado Robin de impostor quando você é o impostor – Esmurrou novamente – Achou que sua aparição iria fazer refrear meus golpes.

- Eu não, você tinha me esquecido – Confessava Jason em pequenos espaços entre um soco e outro que era dado por Batman – Eu só queria ser amado Batman

- Esse foi o seu erro – Disse Batman – Mesmo no fim.. Jason sabia o quanto eu me importava com ele.

“Eu jamais poderia esquecer você... É possivel até que esse impostor não sabia que Jason Todd era Robin. Ele pode ter sido instruido a vestir as roupas de Robin e vir para o tumulo, alguem lhe ensinou as falas. Ele nunca referiu-se a si proprio como Jason.”

- Barro? – Agora Batman segurava apenas a roupa, a chuva forte havia praticamente derretido o possivel Jason.

- Quando você descobriu? – Asa Noturna aterrisou no topo do prédio

- Que não era Jason? No começo eu não percebi, acreditei no poço de Lázaro mais quando viemos pra cá, a chuva olhe é barro, lama.. – Disse Batman apontando para o chão – Era o Cara-de-barro imitando Jason.

- Mas porque um Jason Crescido? Um cadáver não fica velho – Rebateu Dick

- Para encobrir as falhas, eles não poderiam saber como Jason se movimentava e como era a voz dele na época. – Respondeu Batman – Ele morreu a muito tempo.. Você precisa cuidar do seu pescoço, está sangrando volte para a caverna Alfred vai cuidar de você depois trabalhe nessa roupa veja se descobre algo.

“No topo do prédio um pouco mais baixo, percebi Selina e saltei guiando a direção com a capa, me aproximei dela”

- A caçadora foi embora, pensei que aquele tranquilizante ia deixar ela fora por mais tempo. – Disse Mulher-Gato – Eu fiquei feliz que não era o Jason

- Eu não – Confessou Batman retirando o gancho e apontando para um dos vários prédios acima – Isso significa que os autores dessa bagunça ainda estão soltos – Saltou sem esperar a moça falar mais nada.



Em outro ponto de Gotham

“ A torre do relógio de Oráculo é o mais proximo do que a caverna. A Mulher-Gato vai segurar o espantalho até a policia chegar e o Cara-de-barro pode estar em qualquer lugar misturado a lama e pode assumir forma humana em qualquer ponto de Gotham.”

- Preciso encontrar a caçadora – Disse o homem aproximando-se vagarosamente de Bárbara Gordon, saindo da escuridão

- Alguma vez meu pai se acostumou com suas aparições súbitas? – Indagou ela recuperando-se de um pequeno susto.

- Tem um rastreador na moto dela. – Disse Batman mantendo o tom de voz sério e sombrio de sempre.

- Não mais ela abandonou a moto a duas quadras de onde vocês estavam – Oráculo tentava algum modo de rastrear a moça enquando conversava com Batman

- Não tem nenhum outro dispositivo? Quando encontrá-la me avise, ela é uma ponta solta quem está conduzindo este jogo não vai deixá-la viva por muito tempo – Ordenou Batman

- Bruce eu analisei o aparelho de escuta que você encontrou na caverna descobri que ele foi projetado para parecer produzido pela CIA. O design era impecável. – Comentou Bárbara – Eu consegui rastrear o aparelho e olhe o que ele pode fazer




Algumas horas mais tarde

“Levou algum tempo mais Oráculo conseguiu bloquear o transito de Gotham e bloquear a ponte, isso não vai demorar muito tempo eu preciso resolver tudo e rapido.”

- Não achei que você viesse, é muita coragem – Batman saiu do tumbler e aproximou-se do homem que estava na beira da ponte de Gotham. – Porque, porque você me traiu? Eu teria lhe dado qualquer coisa que você precisasse. Lhe dei um lar, um objetivo. O que trinta moedas de prata lhe prometeram Harold?

- Felicidade – Disse o homem voltando seus olhos para o homem morcego

“Quando conheci Harold ele estava totalmente desamparado. Sem lar, sem amigos mais era um gênio para consertar aparelhos eletrônicos. Por muito tempo trabalhou na caverna, tinha acessos aos carros aos computadores... Sempre introspectivo parecia solitário como sempre..”

- Você pode falar? – Indagou o homem morcego sem esconder sua total surpresa

“Através dos anos eu usei todos os recursos para reparar o corpo de Harold.. Mas.. a ciência médica não é como o crime, não tem sempre uma resposta.”

- Era tão importante pra mim, você tinha me dado tanto, eu não queria pedir mais nada. Ele disse que poderia me curar e eu deixaria de ser mudo, poderia andar de cabeça erguida. Eu tinha certeza que você venceria eu sempre confiei em você, me perdoe. – Confessou Harold – Ele sabe sobre você, sabe quem é você sem máscara. Sabe sobre a caverna e o que eu fazia lá.

- Sim Harold, eu está perdoado. Não se preocupe, agora quem o contratou? – Batman levou a mão até o ombro do rapaz a sua frente e testemunhou quando dois tiros acertaram a cabeça e o peito de Harold

- O que é um amigo? – Indagou uma figura misteriosa que caminhava lentamente segurando dois revólveres.

Silencio - Parte 4

terça-feira, 6 de abril de 2010

Na caverna sob a Mansão Wayne.

- Eu posso ao menos saber o que você está procurando? – Indagou Lois Lane.

- Respostas – Respondeu o homem morcego.

- E você poderia ser mais vago? – Rebateu ela.

“Convidei Lois para fazer parte das investigações, para tentar incluí-la na minha vida.. Na minha verdadeira vida que ela teima em não acreditar. Tomara que um dia ela consiga viver com isso.”

- Se tudo que aconteceu nos ultimos meses.. A Hera Venenosa, o ataque do Crocolido, as lutas com o Superman, Arlequina e Coringa.. A morte de Tommy Elliot tenha sido tudo orquestrado? – Disse Batman.

Atenção, desculpe interromper.. Mais na rua 15 com a west bldv. tem algum problema com a caçadora, ela não está falando coisa com coisa. – Disse Oráculo.

“Me aproximei de Lois para selar seus lábios antes de entrar no Tumbler e seguir para o centro de Gotham.”




No centro de Gotham.

“Poucos minutos até o local, encontrei a Caçadora agredindo um mendigo. Sai do Tumbler e agarrei ela afastando-a assim do tal homem que estava completamente sem defesas.”

- O que você está fazendo? – Indagou Batman precionando ela contra a parede.

- Ele.. ele está vindo.. ele esta livre novamente e vai matar, ele vai matar – Dizia gritando olhando para todos os lados.

“Ela aparenta estar mesmo com problemas.. Só conheço um homem capaz de mexer tanto com a mente de um ser humano, Jonathan Crane.”

- Hey morcegão, que bom te encontrar – Disse de forma irônica o Espantalho ao passar com uma moto – Mamãe vai te dar um passarinho meu camarada.

“Seu envolvimento nisso tudo diz muito sobre essa armação, como não pensei nele antes? Crane inventou várias toxinas do medo e dependendo da dose não existe cura imediata a não ser tempo e muito sono.”

- Seu desgraçado você estava envolvido nisso desde o começo – Disse o homem morcego saltando sobre a moto.

- Um anel de brilhante mamãe vai te dar – Cantarolava o Espantalho.

“Eu acabo de crer que tudo que aconteceu hoje foi pra me trazer aqui, só espero não ter mais surpresas. Agarrei ele e consegui arrancá-lo da moto, saltei quando ele dirigiu para um despenhadeiro e o trouxe comigo. Ao pousar dei socos no rosto dele enquanto a moto explodiu ao cair.”

- E se o anel ficar vermelho, mamãe vai te comprar um espelho – Disse o homem enquanto gargalhava. – E se o espelho quebrar uma linda cabra mamãe vai te dar. – Liberou o gás toxico direcionado para o rosto do morcego.

“Este semitério, ninguem deveria saber quem está interrado aqui. Retirei a máscara dele e as duas mãos em seu pescoço pressionando forte para fazê-lo ficar sem ar, e trazê-lo de volta a realidade.”

- Pare, acabou. Não quero falar com o espantalho, quero o Doutor Jonathan Crane. – Disse o homem morcego. – Você estudou as vítimas, usou seu conhecimento de psiquiatria para tudo o que elas queriam.

- N-Não estou entendendo meu gás do medo era pra ter afetado você.. – Disse o Espantalho.

- Você se importa com este impostor, hipócrita – Disse um homem aproximando-se dos dois.

“Me virei para identificar quem estava falando, não fazia idéia, seu rosto estava enaixado e ele trazia o Asa Noturna desmaiado.”

- Solte o garoto – Ordenou Batman.

- Porque? Porque eu deveria dar a ele a chance que você nunca me deu? – Indagou a figura aproximando-se vagarosamente.

- Quem é você? – Indagou novamente o morcego.

- O maior detetive do mundo ainda não descobriu? – Sorriu irônicamente retirando as faixas do seu rosto. – A vida é só um jogo Batman.

“Jason Todd tornou-se Robin depois de Dick Grayson, esperando canalizar sua raiva para o bem. Com o intuito de lhe ajudar eu lhe ensinei a lutar. Ele conhece todos os meus segredos e está morto a anos.”

Silencio - Parte 3 "Os Assassinos"

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

“Dois quilômetros fora de Metropolis. Meia-noite.”

Torre de Metropolis aqui é LEXCORP UM, estamos subindo para oito mil pés e virando para o Atlântico.

“Há vários meses, alguém tem estado no ataque. Recrutando e aprimorando meus antigos inimigos para torná-los ainda mais mortais.”

Entendido Lexcorp um, você tem céu limpo a trinta mil pés. Boa viagem.

- Oráculo estou em posição. – Disse Batman que atingia a máxima velocidade com o jato negro, perseguindo o jato da Lexcorp.

- B. sei o quanto você quer pôr um fim nisto.... – Dizia Oráculo que tinha o canal de comunicação direto com o Asa(Nome do Jato que era conduzido por Batman)

“Esse tipo de operação requer tempo e dinheiro. E como Bruce Wayne bem sabe, poucas pessoas possuem ambas as coisas na quantidade necessária. Como detetive coube a mim reduzir essa lista somente a um suspeito.”

...Mais até mesmo pra você, isso é uma loucura. Tem civis ali – Alerta Oráculo em sua base de operações em Gotham

- Você vai ter o controle do Asa em três, dois... – Batman mantém sua atenção voltada para o jato a sua frente. – Um...

- DÁ PRA VOCÊ ME OUVIR? – Ela perde a paciência ao ser ignorada pelo morcego.

“Lancei um cabo de força até o Jato da LexCorp, isso me ajudou a chegar até o mesmo. O vento forte incomodava mais consegui violar a porta lateral.”

- Tudo bem o Asa está no controle e vai voltar pra base inteiro, já não posso dizer o mesmo sobre você – Oráculo era um tanto irônica.

- Mantenha o plano O.– Disse Batman

Deus do céu, falha na porta lateral – O piloto do LexCorp enviava o recado para a torre.

- Entrei O. – Batman, já se encontrava na parte interna do avião.

- Não estou nada feliz por bloquear o pedido de socorro mesmo que sejam deles. – Oráculo dizia insatisfeita.

MAYDAY, torre aqui é LexCorp um estamos...

“Viajando a esta velocidade um piloto experiente reduz ao máximo a altitude para compensar a despressurização da cabine.”

- Sensor de calor, ativado – O Morcego abatia os seguranças com socos e chutes deixando-os desacordados.

“Os guarda-costas serão instruídos a não disparar dentro do avião para não danificar a estrutura. Tenho menos de um minuto para entrar e sair antes que as portas sejam automaticamente lacradas. Nesse momento já terei conseguido o que vim buscar.”

- Sensor de calor, desativado. – Batman já estava diante da poltrona dela.

- Só você poderia ser tão insolente. – O tom da moça era de reprovação a primeira vista.

“Só aqui ela ficaria tão vulnerável.”

- Podemos ir amado. – A moça permanecia séria enquanto retirava o cinto de segurança – Por que está fazendo isso? A moça já o envolvia em um abraço firme enquanto ele preparava para saltar do avião.

“Talia Head. Filha de Ra’s AL Ghul”

- Pergunte a seu pai – Já segurava a moça e guiava para a direção de onde iria cair. Poucos segundos depois abriu o paraquedas.

“Anos atrás, Robin (Dick Grayson antes de se tornar Asa Noturna) foi emboscado em seu quarto.”

- Meu pai e eu não nos falamos mais e você sabe muito bem – Explica Talia.

“Ninguem viu ou ouviu nada, foi como se tivesse evaporado.”

- Mesmo assim ele não permitirá que você seja ferida. – Batman fala de forma séria como sempre.

“Depois eu fui cantatado, mais não como Batman. Como Bruce Wayne.”

- Você nunca vai me ferir, meu amor – Ela falava de forma carinhosa.

- Eu não sou seu “amor” – Batman a repreende enquanto pousavam na lancha enviada por Oráculo.

“O raptor havia descoberto a minha identidade e me desafiou a encontrar e resgatar Dick. Descobri que se tratava de um teste orquestrado pelo pai dela para ver se eu seria um pretendente digno de Talia.”

“Oráculo temia que minhas ações desta noite tivessem repercussão. Já eu estou contando com isso.”






Em outro ponto de Metropolis.

- Senhorita Mercer houve um rapto a bordo do LexCorp Um. Foi o Batman, tivemos confirmação pelo SATCOM. – Avisa um dos seguranças da mansão Luthor. - Ele usou a aeronave em forma de morcego, com um dispositivo de camuflagem. Devemos contra-atacar?

- Não... Ainda – Mercer permanecia sentada na poltrona na biblioteca da mansão, sem esboçar muitas reações como de costume.








GOTHAM CITY

“São quase três horas quando volto para a caverna. Deixei Talia em outro lugar, um lugar onde ninguém a encontrará.”

- Minha mensagem foi recebida por Ra’s mais rápido do que eu esperava – Disse Batman para si mesmo ao encontrar uma espada como cartão de visita. – Mais se seu bando de assassinos teve aqui....

- ALFRED?! LOIS?! – O homem morcego subia as escadas o mais rápido possível de volta para a mansão Wayne.

“Conheço Alfred Pennyworth a minha vida toda, ele foi contratado por meu pai.”

- ALFRED! – Grita Batman ao empurrar a porta secreta, saindo na biblioteca. Encontrou o mordomo com uma bandeja na mão.

- Senhor? – Estranhou Alfred

– Você está bem? – Indagou o homem morcego, franzindo a testa.

- Ouvindo isso do maior detetive do mundo, seria tolice da minha parte dizer o contrário senhor. – Disse Alfred.

- E onde está Lois? – Batman passou os olhos pela sala

- Está no quarto patrão. Mais a esta altura penso que a senhorita Lane esteja dormindo. –

- Apenas Ra’s conseguiria invadir a caverna sem ser detectado. Mais por que vir de tão longe? – Batman perguntava tentando encontrar respostas para seus medos.

- Com certeza suas reflexões foram retóricas em natureza senhor. Mas talvez, Ra’s deseje levá-lo consigo. – Especulava Alfred. – E assim deixar alguma coisa, ou alguém desprotegido em Gotham.

“Eu não tenho escolha, há muita coisa em jogo. Será com isso que Ra’s está contando?”





A casa de Jim Gordon. Comissário de policia.

- MÃOS PRA CIMA. Pensa que pode me pegar desprevinido? – Diz o Comissário apontando sua arma para a figura no canto do quarto.

- Abaixe o canhão Jimbo, so quero conversar. – Diz o homem com as mãos para cima e um sorriso irônico nos lábios.

- DUAS-CARAS?! –

- Não, sou eu. Harvey Dent. – Responde Harvey

- O homem que conheci como Harvey Dent. Está morto ele se transformou num demente chamado Duas-Caras. – Jim Gordon desce da cama mais permanece com a arma apontada para o estranho.

- Então é assim Jimbo, sem segunda chance? – Indagou Harvey.

- Você queimou todas as suas chances. – Jim não entendia muito bem que brincadeira era aquela.

- Tudo bem, mais não vim aqui por nós. É o Batman, ele precisa da nossa ajuda. – Harvey abaixa as mãos

- Vai ser preciso mais do que cirurgia plástica para me fazer acreditar que voltou para o lado certo da lei. Eu soube da palhaçada no Arkham libertando o Coringa bancando o advogado dele. – Gordon fala um tanto nervoso ao se lembrar do ocorrido.

- Fui liberado para advogar novamente Jimbo. – Explica Dent. – O Coringa é inocente você sabia disso? Você esteve lá no beco, impediu que Batman o matasse. O telefonema que lhe disse para ir lá. Não reconheceu a minha voz?

- O que você quer? – Jim aproximou a arma da testa de Harvey

- A arma que matou Tommy Elliot, quando for encontrada ela vai levar até você. É o seu revolver de serviço que você entregou quando queria se aposentar. – Harvey falava calmamente.

- Como sabe de uma coisa como essa? –

- É tudo parte de um jogo Jimbo, goste você ou não. Nós somos duas das peças, resta saber... Quanto tempo mais você quer jogar? – Dent encosta o rosto no cano da arma, desafiando Jim.







BATMAN

“O freio de camelo no cabo da espada. Um dos meus primeiros encontros com Ra’s começou com algo parecido deixado por ele.”

“Aquela pista me trouxe aqui, ao Norte da Africa. Como ocorreu agora.”

- Onde está minha filha detetive? – Ra’s indagou o homem que se aproximava vagarosamente

- A salvo – Responde Batman

- Você acha que sou responsável por seus recentes infortúnios. A morte de seu amigo Elliof por exemplo. Mais esta enganado.

- Você tem meios, oportunidade. E conhecimentos que poucos tem sobre minha vida pessoal. – Disse Batman.

- Vou lhe fazer uma proposta, se me derrotar aqui esta noite eu lhe ajudo com seu dilema. Porém se eu triunfar minha filha será libertada. E você pagará... –

“Antes que ele pudesse terminar de falar eu já tinha a espada em punhos e lançava um ataque. Defendido por ele que também tinha uma espada.”

“Intencionalmente ou não Ra’s me lembrou de quando meu amigo de infância Tommy Elliof e eu brincávamos de soldadinhos de chumbo. Tommy sempre me castigava por eu não pensar como o oponente. Por não agir como o inimigo faria.”

- A pelo jeito o leopardo pode mudar suas manchas. – Dizia Ra’s referindo-se ao ataque surpresa de Batman. – O que aconteceu com o modo Americano de esperar o inimigo estar pronto?

“Ra’s jamais mostrou ou mostraria misericórdia em seus ataques.”

- Não um leopardo mais uma víbora que mudou de pele revelando seu lado verdadeiro. Venha detetive, mostre no que você se transformou. – Disse Ra’s.

“Não posso ceder terreno.. Há muita coisa em jogo”






Selina, em Gotham City

- Posso sentir o cheiro dele em você – Diz Talia, fazendo nenhum esforço ao acordar e perceber que está amarrada em uma cadeira. – Amantes sentem esse tipo de coisa. Ele nunca vai ser seu sabia.

- Consegui viver até hoje sem ter que possuir alguém. Por isso se pensa que tenho alguma informação para trocar.... – Rebate a Mulher Gato.

- Então você não fez amor com ele... – Talia conclui de forma provocante

- Eu me ofereci pra ser sua baba. Pra esconder você do seu pai – Mulher Gato aparece diante de Talia.

- Então vocês subestimaram o meu pai – Avisa Talia

- Mais ninguém me disse que não posso te amordaçar. Então, cala a boca –

- SOLTA ELA! – Uma intrusa quebra o telhado de vidro do esconderijo. – E eu poupo a sua vida.


“Eu não precisei pedir, quando Selina sabia o que eu queria fazer. Se ofereceu para manter Talia fora de alcance.”

Lady Shiva, que desagradável surpresa – Mulher gato falava passando a mão na boca, sentindo o gosto de sangue pelo ataque surpresa de sua inimiga.

- Talia fica, você vai. – Mulher gato tenta contra-atacar.

- Não esquece, eu te dei a chance – Shiva defende e ataca novamente






NORTE DA AFRICA

- Com certeza você pegou gosto pelos jogos. Quem quer que tenha manipulado a sua mente, merece um premio. – Diz Ra’s defendendo alguns ataques lançados por Batman.

“O uniforme já está em péssimo estado, ombros e braços. Tenho que acabar logo com isso.”

- Isto não é um JOGO! – Diz Batman acertando um golpe deixando Ra’s um pouco desprotegido.

“Ra’s nunca gostou de perder, por isso havia dificultado. Mais após esse ataque eu consegui espaço para atravessar a espada em sua barriga.”

- Acabou Ra’s agora me diga. – Retirava a espada banhada de sangue. O tempo que seus assassinos vão levar para me deter, eles podem levá-lo ao médico. – Disse Batman ao se ver cercado por mercenários.

- Bem pensado detetive – Ra’s falava com dificuldade.

- Eu o entretive esta noite por que o seu problema se tornou o meu problema. E agora deixo que resolva o seu problemas por nós dois. – Disse Ra’s – Muitos meses atrás um dos poucos poços de Lazaro foi violado. Você sabe que quando o poço da fonte de energia restauradora da vida são liberadas o poço se torna inútil.

- Já se perguntou detetive... Quem você conhece que gostaria de voltar da morte?? –

“Tenho que voltar para Gotham”



GOTHAM CITY

- Pense Mulher Gato, ele está te pagando pra guardar Talia, tanto quanto eu estou recebendo para levá-la de volta. – Diz Shiva ainda atacando Mulher Gato – Só estou prolongando esta luta para testar seu temperamento

- Diga ao meu pai – Talia se liberta da cadeira onde estava presa e ergue a cadeira, e arremessa nas costas de Shiva – Pra ficar longe de mim.



Algumas horas depois...

- Cheguei muito tarde. – Disse Batman ao entrar no suposto esconderijo onde Talia estava presa. – Quem fez isso? – Perguntou para Talia.

- De certa forma foi você – Disse Talia.

- Por que não fugiu? – Indagou o morcego.

- Queria lhe ver. – Talia se aproximava dele – Eu sei sobre a repórter, não precisa esconder. Não de mim. Recentemente eu lhe disse que havia algo diferente em você. Agora sei o que é. Você gosta dela, talvez até a ame. Seu oponente misterioso sabe o que andou fazendo em Metropolis, e sabe que esteve com ela. Vai usar isso contra você. Ela vale tanto?

- Sim – Disse o morcego antes de desaparecer na escuridão

Continua...

Silêncio - Parte 2

domingo, 7 de fevereiro de 2010
Cemitério de Gotham City - 08:12 P.M.


“Tommy está morto. Fui no meu primeiro funeral com dez anos, a para horror de nossos pais eu e Tommy ficamos brincando correndo entre as lapides. O pai dele depois a mãe também foram enterrados ali.”

- O Doutor Thomas Elliof usou suas habilidades para salvar muitas vidas, mais infelizmente não houve alguém com habilidade o bastante para salvar a sua. – Dizia um membro do hospital onde Thomas trabalhava.

- Gostaria de poder resumir toda a vida de um homem brilhante em poucas sentenças. Mais quem me conhece sabe que sou um fracasso total na arte das palavras. – Wayne falava timidamente segurando o guarda-chuva, abraçado com Lois Lane que o acompanhara.

- Por isso decidi ler alguma coisa que sei que Tommy apreciaria. – Continuou falando com um tom de voz tranqüilo e nítido para que todos o escutassem.

“Retirei um papel do bolso do paletó, comecei a ler o poema preferido de quando éramos criança. ‘Capitão, meu capitão’. Meu pai costumava recitar algumas vezes quando estávamos brincando.”

- Descanse em paz Tommy. – Bruce disse enquanto guardava o papel já um pouco molhado por pingos de chuva. As pessoas caminharam vagarosamente despedindo-se umas das outras e seguindo seus caminhos. Wayne se retirou abraçado com Lane sendo acompanhados por Alfred, Tim e Dick Grayson.



A caverna

“Estou acordado a 56 horas.”

Objeto de análise: Thomas Elliof, causa da morte parada cardíaca. Relatório de Balística indica que foi uma Glock 9 mm arma padrão de policia de Gotham. – É o áudio produzido pelo imenso computador no centro da caverna. – O sangue da vitima inundou os pulmões. O Coringa, identidade desconhecida foi preso na cena do crime e encaminhando para o Arkham para observação... ....Parada cardíaca, ruptura da válvula. Coringa, identidade desconhecida....

“Como tudo na vida, as respostas estão nos detalhes. Continuei teclando, procurando informações e relatórios.”

- Bruce, estou falando com você a dez minutos – Disse Asa Noturna (Dick Grayson) que estava pendurado em um cabo de aço que o deixava de ponta cabeça

- Eu estava ouvindo – Disse Batman, inclinando a cabeça para olhar para Dick.

- Não da pra desligar essa coisa pra gente conversar? – Indagou Asa Noturna

- Computador, desligar áudio e vídeo. – Ordenou o morcego. – Você tem dois minutos Dick, embora eu aprecie a sua preocupação com meu bem estar.

- Não sou só eu é o Alfred, Lois, Bárbara, Tim.... – Explica Dick – Você já pegou o culpado, o Coringa já está no Asilo pela 79º vez.

- O Coringa não matou o Tommy – Revela Batman em um tom um tanto miterioso.

- O que? Perai, você estava lá – Dick Libertou-se da corda e voltou para o chão, parecia impressionado com a revelação.

- Eu vi o que queriam que eu visse, ouvi o que queriam que eu ouvisse. – Disse o morcego voltando a olhar para o computador – Manipulação, Crocodilo, Mulher Gato, Charada qualquer um pode ter feito isso. Se o trabalho de detetive fosse fácil qualquer um estaria fazendo-o.

- Isso foi uma piada? – Se aproxima Grayson – Agora você está me preocupando.

- Até eu fui afetado, quase matei o Coringa ontem. – Disse Bruce

- Calma Bruce você vai pegar o responsável por isso. – Acalmou Dick colocando a mão no ombro de Bruce




Rapazes...

- Fale Oráculo – Ordena Batman

Se já terminaram as confidencias...

- Ela sempre ouve tudo? – Perguntou Dick abaixando o tom de voz

- Você deveria saber melhor do que eu – Responde Batman no mesmo tom de voz

Eu ouvi isso.. Se alguém ai estiver interessado o Charada acabou de roubar um carro blindado com 11 milhões a bordo. Deixou um bilhete: O que tem quatro rodas, custa 11 milhões e voa?

- O ar da noite te faz bem – Dick volta a olhar para Bruce

- Vamos pegar o carro – Batman vai para o estacionamento.


- Ei, ouvi dizer que você e Lois se encontraram em Metropolis. – Disse Dick no banco do passageiro do antigo modelo de batmóvel usado por eles quando trabalhavam juntos.

“Dick sempre falou comigo francamente, acho que em todos esses anos ele conquistou esse direito. Sempre foi um ótimo amigo.”

- Cheguei hoje e pensei que iria te encontrar com raiva de tudo, mais até que não. Eu não sei explicar, tem algo de bom ai, acho que ela te faz bem. Só quero que saiba que eu apoio você. – Grayson continua conversando enquanto mexia nos botões do painel do carro – Mais uma dica, antes de falar com ela tente se barbear primeiro. Você está parecendo um louco.

Vire a esquerda na Adams e vai encontrar ele. - Diz Oraculo pelo comunicador do carro

- Dispositivo de choque ativado – Batman prepara para o impacto.

“Acelero a bato na lateral do carro do Charada fazendo o motorista perder o controle. Dick salta do carro e cuida dos seguranças, eu desapareço na escuridão e permaneço seguindo o Charada que corre pelos becos segurando um saco de dinheiro.”

“Está fácil demais, será que só o Coringa a Hera, o Crocodilo e a Arlequina faziam parte do plano? Um assalto a mão armada é bem típico de Charada, será que ele foi ignorado? Até a charada usada hoje foi amadora.”

“Trago ele desacordado e o saco de dinheiro para perto do carro forte onde Dick está amarrando os seguranças todos desacordados também.”

“Será que o Charada é a própria charada? Olho dentro do carro forte roubado, tem alguma coisa estranha.”

Alguma coisa? – Indagou Asa Noturna

- Essa substancia eu já vi antes. Cinzas – Batman olhava atentamente a cinza que estava na parte de trás do veiculo.

“Poucas horas depois eu estava de volta a caverna, coloquei a substancia recolhida no carro roubado por Charada para analise e decidi voltar para a mansão. Dick estava certo, precisava estar perto de Lois novamente."

03:42 A.M.

continua...







Silêncio - Parte 1

sábado, 6 de fevereiro de 2010


“Tudo ia bem em Metropolis, as investigações estavam avançadas. Tive a sorte de reencontrar Lois, passamos bons momentos, ela como sempre disposta a cuidar de mim e a me ajudar. Nessa loucura eu decidi trazer ela comigo para Gotham, ela fica mais segura na mansão e eu fico um pouco mais despreocupado. Consegui impedir os planos de Tess Mecer com os cyborgs, apesar de saber muito bem que ela não vai parar por ai. Mais uma espécie de rebelião no Arkham me forçou a voltar mais cedo para Gotham, Charada, Espantalho, Coringa entre outros. Dick e Barbara não iriam agüentar por muito tempo, iriam perder o controle da cidade, da MINHA cidade. É MINHA responsabilidade, eu devo isso a eles, (Os pais) faz tanto tempo que eu não os visito.


Gotham - 02:43 A.M.

“Coringa. Eu o conheço mais do que qualquer outro criminoso.”

- Pare – Diz coringa ao receber mais um soco em sua face

“Ele atirou em Bárbara Gordon e a deixou para morrer. O fato de ter sobrevivido não diminui a angústia que me causou. Declarado ‘insano’ pelo tribunal nunca cumpriu um só dia de prisão por aquilo. Apesar de todo meu esforço não sei quase nada sobre sua origem, sobre quem era antes de se tornar o monstro que era antes.”

- Pare – Coringa apenas ri enquanto o morcego o espancava.

“Sinto os dentes nos meus punhos, tem sangue na minha mão. Quebrei o nariz e não tenho a mínima vontade de parar agora. O desgraçado ainda matou Sarah, esposa de Gordon. A vida do Coringa deveria ter acabado ali.”

“Uma vez Dick Grayson (Asa Noturna) disse, que eu e o Coringa estamos ligados por uma batalha eterna. Que de uma maneira doentia o Coringa existe por minha causa. Eu representaria a ordem que Gotham necessita e ele o caos.”

- Pare – Rindo enquanto permanecia caído no chão

“O Coringa espancou uma criança chamada Jason Tood até a morte. Apenas por que ele queria ser o Herói Juvenil, o Robin. Ele se livrou do crime apelando por uma “Liberdade Diplomática. Momentos atrás tirou a vida de um amigo de infância. Agora Tommy está morto.
Thomas Elliof que voltou para me ajudar quando eu estava para morrer e usou suas habilidades de cirurgião sem pensar duas vezes.”

“Fez da vida da Lois um inferno, aterrorizando toda sua família, eu não deveria ter deixado ele sobreviver pra fazer isso.”

Paree seu maluco – Grita com uma certa dificuldade e o rosto um tanto deformado.

“Eu não posso...”

- Pare -

“Eu não vou... Aceitar qualquer responsabilidade.”

- Pare –

“Pelo Coringa”

- Batmaaan –

“Exceto que eu já devia tê-lo matado a muito tempo.”

“Agora segurava-o pelo pescoço enquanto esmurrava sua face nojenta.”

- Sei que já ouviu isso antes, mais... Pare. – Implora Coringa com a face banhada de sangue – Eu sou inocente eu não matei esse sujeito.

“Posso ouvir sua confissão mais isso não vai significar nada.”

“Arlequina! Esquivei e coloquei o coringa em meu lugar, ela acabou acertando-o com um dos brinquedos que eles costumam usar.”

- Foi mais senhor C. ele se mexeu – Explica ela – Solta ele morcegão, se o pudinzinho diz que é inocente então ele é.

“De uma forma doentia ela o ama. Mais não deixarei ninguém nem nada defender o coringa de suas ações. Um chute na barriga é o suficiente para cuidar da frágil Arlequina, me volto para o Coringa novamente.”

“Penso em Bárbara e quebrar o pescoço do Coringa se torna muito mais fácil. Batgirl. Ela adorava o trabalho, talvez até mais do que Dick como Robin. Apesar de conhecer os riscos. Ainda atormentada por aqueles momentos ela não desistiu e me convenceu que poderia trabalhar como Oráculo.”

- NÃO! Não quero lutar com você. – Diz a moça ao chegar por trás e envolver o pescoço de Batman com uma espécie de corda.

“Selina, Mulher Gato. Essa noite Arlequina atirou nela, me viro para conferir e seu ombro ainda sangra.”

- Farei o que for preciso para impedir que faça algo de que vai se lamentar. – Diz a mulher que estava vestida com uma roupa preta de borracha.

“Como posso lamentar uma coisa que já deveria ter feito a muito tempo? Puxo a corda que ela amarrou no meu pescoço trazendo-a para perto de mim sem que ela pudesse esperar pressiono seu ombro fazendo-a desmaiar de dor.”

“Ela não estava lá quando encontrei Jason. Ele nunca teve as habilidades que Dick possuía. Jamais devia ter deixado que ele vestisse o uniforme. Dick tinha um dom, Jason tinha raiva. Eu tentei canalizar isso para algo útil.”

“Por isso carrego o fardo da responsabilidade pela morte de Jason. Sinto muito Selina, mais não posso deixar que me atrapalhe agora. Repito para mim que algum dia ela vai entender isso.”

“Ele vai morrer esta noite. Noite de tempestade e chovia cada vez mais forte, bela noite pra morrer. ”

- Socorro, assassino, louuco – Coringa recuperou-se e correu enquanto Batman se distraiu com a Mulher Gato.

“Ele não vai escapar. De cima do prédio consigo vê-lo e salto, a queda livre vai ser amortecida em cima dele.”

“Nada vai causar nele a agonia que já causou nos outros, mais eu posso chegar perto disso. Eu poderia esmagar sua traquéia e cortar o oxigênio do cérebro.”

Largue-o e levante as mãos – É tudo que Batman ouve antes de sentir uma bala passando de raspão no seu braço.

“Eu poderia esmagar seus pulmões.”

O proximo será pra valer – Ameaça a figura que ainda permanecia no escuro do beco, disparando outro tiro – Você precisa pensar no que está fazendo. Quem e o que fez você ser o que é. Seus modelos de conduta, suas crenças e pensar como o Coringa jamais entenderia isto. PENSE! – O homem grita.

“Eu poderia bater sua cabeça no chão até partir e seu cérebro escorrer. Eu conheço essa voz, mais ele não vai poder fazer nada. Deveria ter resolvido isso a muito tempo.”

- Deus me ajude... Foi você que me ensinou tudo isso – Diz o Comissário Gordon aproximando-se vagarosamente dos dois segurando uma beretta 92 FS. – Proteger e servir é o nosso juramento. Tudo que posso fazer é apelar para a nossa velha amizade. Eu não deixaria você fazer isso, quando ele atirou em minha filha, matou minha esposa.

“O Coringa estava desacordado no chão, virei meu rosto para trás. Jim Gordon, mesmo com todas as suas perdas. Achei que ele entenderia.”

- Nós tivemos muitas tragédias para atiçar nosso desejo de vingança. Se Batman quisesse ser um assassino tinha começado a anos atrás. A lei as vezes nos decepciona.... talvez por isso eu sempre te entendi e permiti que ajudasse a proteger a cidade. Se você atravessar essa linha eu vou liderar uma caçada pra levá-lo a justiça. Você não será diferente deles.

- Quantas vidas mais serão arruinadas por ele? – Pergunta Batman olhando o sangue em suas mãos

- Não importa, eu não deixarei que ele arruíne a sua.. – Responde Gordon

- Sou inocente – É tudo que Coringa consegue balbuciar ainda em um estado moribundo.



“Foi em um beco como este que um homem emergiu da escuridão e assassinou minha mãe e meu pai. Naquele momento minha infância acabou.”

“Fiz uma promessa no tumulo dos meus pais, de livrar a cidade de todo mal que tirou suas vidas.”

“E essa noite quase me tornei parte desse mal”


Continua...

Bruce Wayne/Batman

Bruce Wayne

Para quem não o conhece, Bruce Wayne é um playboy irresponsável e superficial que vive da fortuna herdada dos pais (conquistada quando os pais de Bruce investiram em Gotham antes de a cidade tornar-se uma grande metrópole) e dos lucros obtidos pelas Empresas Wayne, uma grande empresa no ramo da tecnologia de ponta. Contudo, Wayne também é conhecido por suas contribuições para caridade, especialmente através da Fundação Wayne, fundação dedicada a ajudar vítimas de crimes e prevenir que pessoas tornem-se criminosas. Essa personalidade de Bruce Wayne foi inventada por ele para evitar que alguém desconfiasse de seu alter-ego, às vezes fingindo-se bobo e egoísta para que ninguém o descubra. Batman deixou claro que considera manter sua identidade secreta prioridade máxima, chegando a ficar perto da morte várias vezes para evitar mostrar suas habilidades em público como Bruce Wayne.


Batman

Bruce Wayne criou o Batman para causar medo no submundo de Gotham e para defender os inocentes. O uniforme e a maneira como age quando o usa têm o objetivo de intimidar seus adversários. Enquanto Bruce Wayne é despreocupado e irresponsável, Batman é frio, determinado e implacável. Além do uniforme e da personalidade, Bruce Wayne também altera sua voz significativamente quando torna-se Batman, tanto para disfarçar como para intimidar.

Na verdade, Batman é a personalidade real na mente de Bruce Wayne. Em alguns momentos isso ficou bem claro. Em uma história em quadrinho, Alfred pediu para que ele tirasse a máscara para ficar mais a vontade, Batman retrucou: "As vezes eu fico mais a confortável de máscara". Mostrando que Batman que é a verdadeira personalidade e Bruce Wayne apenas uma fantasia.

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ai vão os wall