Silencio - Parte 3 "Os Assassinos"

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

“Dois quilômetros fora de Metropolis. Meia-noite.”

Torre de Metropolis aqui é LEXCORP UM, estamos subindo para oito mil pés e virando para o Atlântico.

“Há vários meses, alguém tem estado no ataque. Recrutando e aprimorando meus antigos inimigos para torná-los ainda mais mortais.”

Entendido Lexcorp um, você tem céu limpo a trinta mil pés. Boa viagem.

- Oráculo estou em posição. – Disse Batman que atingia a máxima velocidade com o jato negro, perseguindo o jato da Lexcorp.

- B. sei o quanto você quer pôr um fim nisto.... – Dizia Oráculo que tinha o canal de comunicação direto com o Asa(Nome do Jato que era conduzido por Batman)

“Esse tipo de operação requer tempo e dinheiro. E como Bruce Wayne bem sabe, poucas pessoas possuem ambas as coisas na quantidade necessária. Como detetive coube a mim reduzir essa lista somente a um suspeito.”

...Mais até mesmo pra você, isso é uma loucura. Tem civis ali – Alerta Oráculo em sua base de operações em Gotham

- Você vai ter o controle do Asa em três, dois... – Batman mantém sua atenção voltada para o jato a sua frente. – Um...

- DÁ PRA VOCÊ ME OUVIR? – Ela perde a paciência ao ser ignorada pelo morcego.

“Lancei um cabo de força até o Jato da LexCorp, isso me ajudou a chegar até o mesmo. O vento forte incomodava mais consegui violar a porta lateral.”

- Tudo bem o Asa está no controle e vai voltar pra base inteiro, já não posso dizer o mesmo sobre você – Oráculo era um tanto irônica.

- Mantenha o plano O.– Disse Batman

Deus do céu, falha na porta lateral – O piloto do LexCorp enviava o recado para a torre.

- Entrei O. – Batman, já se encontrava na parte interna do avião.

- Não estou nada feliz por bloquear o pedido de socorro mesmo que sejam deles. – Oráculo dizia insatisfeita.

MAYDAY, torre aqui é LexCorp um estamos...

“Viajando a esta velocidade um piloto experiente reduz ao máximo a altitude para compensar a despressurização da cabine.”

- Sensor de calor, ativado – O Morcego abatia os seguranças com socos e chutes deixando-os desacordados.

“Os guarda-costas serão instruídos a não disparar dentro do avião para não danificar a estrutura. Tenho menos de um minuto para entrar e sair antes que as portas sejam automaticamente lacradas. Nesse momento já terei conseguido o que vim buscar.”

- Sensor de calor, desativado. – Batman já estava diante da poltrona dela.

- Só você poderia ser tão insolente. – O tom da moça era de reprovação a primeira vista.

“Só aqui ela ficaria tão vulnerável.”

- Podemos ir amado. – A moça permanecia séria enquanto retirava o cinto de segurança – Por que está fazendo isso? A moça já o envolvia em um abraço firme enquanto ele preparava para saltar do avião.

“Talia Head. Filha de Ra’s AL Ghul”

- Pergunte a seu pai – Já segurava a moça e guiava para a direção de onde iria cair. Poucos segundos depois abriu o paraquedas.

“Anos atrás, Robin (Dick Grayson antes de se tornar Asa Noturna) foi emboscado em seu quarto.”

- Meu pai e eu não nos falamos mais e você sabe muito bem – Explica Talia.

“Ninguem viu ou ouviu nada, foi como se tivesse evaporado.”

- Mesmo assim ele não permitirá que você seja ferida. – Batman fala de forma séria como sempre.

“Depois eu fui cantatado, mais não como Batman. Como Bruce Wayne.”

- Você nunca vai me ferir, meu amor – Ela falava de forma carinhosa.

- Eu não sou seu “amor” – Batman a repreende enquanto pousavam na lancha enviada por Oráculo.

“O raptor havia descoberto a minha identidade e me desafiou a encontrar e resgatar Dick. Descobri que se tratava de um teste orquestrado pelo pai dela para ver se eu seria um pretendente digno de Talia.”

“Oráculo temia que minhas ações desta noite tivessem repercussão. Já eu estou contando com isso.”






Em outro ponto de Metropolis.

- Senhorita Mercer houve um rapto a bordo do LexCorp Um. Foi o Batman, tivemos confirmação pelo SATCOM. – Avisa um dos seguranças da mansão Luthor. - Ele usou a aeronave em forma de morcego, com um dispositivo de camuflagem. Devemos contra-atacar?

- Não... Ainda – Mercer permanecia sentada na poltrona na biblioteca da mansão, sem esboçar muitas reações como de costume.








GOTHAM CITY

“São quase três horas quando volto para a caverna. Deixei Talia em outro lugar, um lugar onde ninguém a encontrará.”

- Minha mensagem foi recebida por Ra’s mais rápido do que eu esperava – Disse Batman para si mesmo ao encontrar uma espada como cartão de visita. – Mais se seu bando de assassinos teve aqui....

- ALFRED?! LOIS?! – O homem morcego subia as escadas o mais rápido possível de volta para a mansão Wayne.

“Conheço Alfred Pennyworth a minha vida toda, ele foi contratado por meu pai.”

- ALFRED! – Grita Batman ao empurrar a porta secreta, saindo na biblioteca. Encontrou o mordomo com uma bandeja na mão.

- Senhor? – Estranhou Alfred

– Você está bem? – Indagou o homem morcego, franzindo a testa.

- Ouvindo isso do maior detetive do mundo, seria tolice da minha parte dizer o contrário senhor. – Disse Alfred.

- E onde está Lois? – Batman passou os olhos pela sala

- Está no quarto patrão. Mais a esta altura penso que a senhorita Lane esteja dormindo. –

- Apenas Ra’s conseguiria invadir a caverna sem ser detectado. Mais por que vir de tão longe? – Batman perguntava tentando encontrar respostas para seus medos.

- Com certeza suas reflexões foram retóricas em natureza senhor. Mas talvez, Ra’s deseje levá-lo consigo. – Especulava Alfred. – E assim deixar alguma coisa, ou alguém desprotegido em Gotham.

“Eu não tenho escolha, há muita coisa em jogo. Será com isso que Ra’s está contando?”





A casa de Jim Gordon. Comissário de policia.

- MÃOS PRA CIMA. Pensa que pode me pegar desprevinido? – Diz o Comissário apontando sua arma para a figura no canto do quarto.

- Abaixe o canhão Jimbo, so quero conversar. – Diz o homem com as mãos para cima e um sorriso irônico nos lábios.

- DUAS-CARAS?! –

- Não, sou eu. Harvey Dent. – Responde Harvey

- O homem que conheci como Harvey Dent. Está morto ele se transformou num demente chamado Duas-Caras. – Jim Gordon desce da cama mais permanece com a arma apontada para o estranho.

- Então é assim Jimbo, sem segunda chance? – Indagou Harvey.

- Você queimou todas as suas chances. – Jim não entendia muito bem que brincadeira era aquela.

- Tudo bem, mais não vim aqui por nós. É o Batman, ele precisa da nossa ajuda. – Harvey abaixa as mãos

- Vai ser preciso mais do que cirurgia plástica para me fazer acreditar que voltou para o lado certo da lei. Eu soube da palhaçada no Arkham libertando o Coringa bancando o advogado dele. – Gordon fala um tanto nervoso ao se lembrar do ocorrido.

- Fui liberado para advogar novamente Jimbo. – Explica Dent. – O Coringa é inocente você sabia disso? Você esteve lá no beco, impediu que Batman o matasse. O telefonema que lhe disse para ir lá. Não reconheceu a minha voz?

- O que você quer? – Jim aproximou a arma da testa de Harvey

- A arma que matou Tommy Elliot, quando for encontrada ela vai levar até você. É o seu revolver de serviço que você entregou quando queria se aposentar. – Harvey falava calmamente.

- Como sabe de uma coisa como essa? –

- É tudo parte de um jogo Jimbo, goste você ou não. Nós somos duas das peças, resta saber... Quanto tempo mais você quer jogar? – Dent encosta o rosto no cano da arma, desafiando Jim.







BATMAN

“O freio de camelo no cabo da espada. Um dos meus primeiros encontros com Ra’s começou com algo parecido deixado por ele.”

“Aquela pista me trouxe aqui, ao Norte da Africa. Como ocorreu agora.”

- Onde está minha filha detetive? – Ra’s indagou o homem que se aproximava vagarosamente

- A salvo – Responde Batman

- Você acha que sou responsável por seus recentes infortúnios. A morte de seu amigo Elliof por exemplo. Mais esta enganado.

- Você tem meios, oportunidade. E conhecimentos que poucos tem sobre minha vida pessoal. – Disse Batman.

- Vou lhe fazer uma proposta, se me derrotar aqui esta noite eu lhe ajudo com seu dilema. Porém se eu triunfar minha filha será libertada. E você pagará... –

“Antes que ele pudesse terminar de falar eu já tinha a espada em punhos e lançava um ataque. Defendido por ele que também tinha uma espada.”

“Intencionalmente ou não Ra’s me lembrou de quando meu amigo de infância Tommy Elliof e eu brincávamos de soldadinhos de chumbo. Tommy sempre me castigava por eu não pensar como o oponente. Por não agir como o inimigo faria.”

- A pelo jeito o leopardo pode mudar suas manchas. – Dizia Ra’s referindo-se ao ataque surpresa de Batman. – O que aconteceu com o modo Americano de esperar o inimigo estar pronto?

“Ra’s jamais mostrou ou mostraria misericórdia em seus ataques.”

- Não um leopardo mais uma víbora que mudou de pele revelando seu lado verdadeiro. Venha detetive, mostre no que você se transformou. – Disse Ra’s.

“Não posso ceder terreno.. Há muita coisa em jogo”






Selina, em Gotham City

- Posso sentir o cheiro dele em você – Diz Talia, fazendo nenhum esforço ao acordar e perceber que está amarrada em uma cadeira. – Amantes sentem esse tipo de coisa. Ele nunca vai ser seu sabia.

- Consegui viver até hoje sem ter que possuir alguém. Por isso se pensa que tenho alguma informação para trocar.... – Rebate a Mulher Gato.

- Então você não fez amor com ele... – Talia conclui de forma provocante

- Eu me ofereci pra ser sua baba. Pra esconder você do seu pai – Mulher Gato aparece diante de Talia.

- Então vocês subestimaram o meu pai – Avisa Talia

- Mais ninguém me disse que não posso te amordaçar. Então, cala a boca –

- SOLTA ELA! – Uma intrusa quebra o telhado de vidro do esconderijo. – E eu poupo a sua vida.


“Eu não precisei pedir, quando Selina sabia o que eu queria fazer. Se ofereceu para manter Talia fora de alcance.”

Lady Shiva, que desagradável surpresa – Mulher gato falava passando a mão na boca, sentindo o gosto de sangue pelo ataque surpresa de sua inimiga.

- Talia fica, você vai. – Mulher gato tenta contra-atacar.

- Não esquece, eu te dei a chance – Shiva defende e ataca novamente






NORTE DA AFRICA

- Com certeza você pegou gosto pelos jogos. Quem quer que tenha manipulado a sua mente, merece um premio. – Diz Ra’s defendendo alguns ataques lançados por Batman.

“O uniforme já está em péssimo estado, ombros e braços. Tenho que acabar logo com isso.”

- Isto não é um JOGO! – Diz Batman acertando um golpe deixando Ra’s um pouco desprotegido.

“Ra’s nunca gostou de perder, por isso havia dificultado. Mais após esse ataque eu consegui espaço para atravessar a espada em sua barriga.”

- Acabou Ra’s agora me diga. – Retirava a espada banhada de sangue. O tempo que seus assassinos vão levar para me deter, eles podem levá-lo ao médico. – Disse Batman ao se ver cercado por mercenários.

- Bem pensado detetive – Ra’s falava com dificuldade.

- Eu o entretive esta noite por que o seu problema se tornou o meu problema. E agora deixo que resolva o seu problemas por nós dois. – Disse Ra’s – Muitos meses atrás um dos poucos poços de Lazaro foi violado. Você sabe que quando o poço da fonte de energia restauradora da vida são liberadas o poço se torna inútil.

- Já se perguntou detetive... Quem você conhece que gostaria de voltar da morte?? –

“Tenho que voltar para Gotham”



GOTHAM CITY

- Pense Mulher Gato, ele está te pagando pra guardar Talia, tanto quanto eu estou recebendo para levá-la de volta. – Diz Shiva ainda atacando Mulher Gato – Só estou prolongando esta luta para testar seu temperamento

- Diga ao meu pai – Talia se liberta da cadeira onde estava presa e ergue a cadeira, e arremessa nas costas de Shiva – Pra ficar longe de mim.



Algumas horas depois...

- Cheguei muito tarde. – Disse Batman ao entrar no suposto esconderijo onde Talia estava presa. – Quem fez isso? – Perguntou para Talia.

- De certa forma foi você – Disse Talia.

- Por que não fugiu? – Indagou o morcego.

- Queria lhe ver. – Talia se aproximava dele – Eu sei sobre a repórter, não precisa esconder. Não de mim. Recentemente eu lhe disse que havia algo diferente em você. Agora sei o que é. Você gosta dela, talvez até a ame. Seu oponente misterioso sabe o que andou fazendo em Metropolis, e sabe que esteve com ela. Vai usar isso contra você. Ela vale tanto?

- Sim – Disse o morcego antes de desaparecer na escuridão

Continua...

Silêncio - Parte 2

domingo, 7 de fevereiro de 2010
Cemitério de Gotham City - 08:12 P.M.


“Tommy está morto. Fui no meu primeiro funeral com dez anos, a para horror de nossos pais eu e Tommy ficamos brincando correndo entre as lapides. O pai dele depois a mãe também foram enterrados ali.”

- O Doutor Thomas Elliof usou suas habilidades para salvar muitas vidas, mais infelizmente não houve alguém com habilidade o bastante para salvar a sua. – Dizia um membro do hospital onde Thomas trabalhava.

- Gostaria de poder resumir toda a vida de um homem brilhante em poucas sentenças. Mais quem me conhece sabe que sou um fracasso total na arte das palavras. – Wayne falava timidamente segurando o guarda-chuva, abraçado com Lois Lane que o acompanhara.

- Por isso decidi ler alguma coisa que sei que Tommy apreciaria. – Continuou falando com um tom de voz tranqüilo e nítido para que todos o escutassem.

“Retirei um papel do bolso do paletó, comecei a ler o poema preferido de quando éramos criança. ‘Capitão, meu capitão’. Meu pai costumava recitar algumas vezes quando estávamos brincando.”

- Descanse em paz Tommy. – Bruce disse enquanto guardava o papel já um pouco molhado por pingos de chuva. As pessoas caminharam vagarosamente despedindo-se umas das outras e seguindo seus caminhos. Wayne se retirou abraçado com Lane sendo acompanhados por Alfred, Tim e Dick Grayson.



A caverna

“Estou acordado a 56 horas.”

Objeto de análise: Thomas Elliof, causa da morte parada cardíaca. Relatório de Balística indica que foi uma Glock 9 mm arma padrão de policia de Gotham. – É o áudio produzido pelo imenso computador no centro da caverna. – O sangue da vitima inundou os pulmões. O Coringa, identidade desconhecida foi preso na cena do crime e encaminhando para o Arkham para observação... ....Parada cardíaca, ruptura da válvula. Coringa, identidade desconhecida....

“Como tudo na vida, as respostas estão nos detalhes. Continuei teclando, procurando informações e relatórios.”

- Bruce, estou falando com você a dez minutos – Disse Asa Noturna (Dick Grayson) que estava pendurado em um cabo de aço que o deixava de ponta cabeça

- Eu estava ouvindo – Disse Batman, inclinando a cabeça para olhar para Dick.

- Não da pra desligar essa coisa pra gente conversar? – Indagou Asa Noturna

- Computador, desligar áudio e vídeo. – Ordenou o morcego. – Você tem dois minutos Dick, embora eu aprecie a sua preocupação com meu bem estar.

- Não sou só eu é o Alfred, Lois, Bárbara, Tim.... – Explica Dick – Você já pegou o culpado, o Coringa já está no Asilo pela 79º vez.

- O Coringa não matou o Tommy – Revela Batman em um tom um tanto miterioso.

- O que? Perai, você estava lá – Dick Libertou-se da corda e voltou para o chão, parecia impressionado com a revelação.

- Eu vi o que queriam que eu visse, ouvi o que queriam que eu ouvisse. – Disse o morcego voltando a olhar para o computador – Manipulação, Crocodilo, Mulher Gato, Charada qualquer um pode ter feito isso. Se o trabalho de detetive fosse fácil qualquer um estaria fazendo-o.

- Isso foi uma piada? – Se aproxima Grayson – Agora você está me preocupando.

- Até eu fui afetado, quase matei o Coringa ontem. – Disse Bruce

- Calma Bruce você vai pegar o responsável por isso. – Acalmou Dick colocando a mão no ombro de Bruce




Rapazes...

- Fale Oráculo – Ordena Batman

Se já terminaram as confidencias...

- Ela sempre ouve tudo? – Perguntou Dick abaixando o tom de voz

- Você deveria saber melhor do que eu – Responde Batman no mesmo tom de voz

Eu ouvi isso.. Se alguém ai estiver interessado o Charada acabou de roubar um carro blindado com 11 milhões a bordo. Deixou um bilhete: O que tem quatro rodas, custa 11 milhões e voa?

- O ar da noite te faz bem – Dick volta a olhar para Bruce

- Vamos pegar o carro – Batman vai para o estacionamento.


- Ei, ouvi dizer que você e Lois se encontraram em Metropolis. – Disse Dick no banco do passageiro do antigo modelo de batmóvel usado por eles quando trabalhavam juntos.

“Dick sempre falou comigo francamente, acho que em todos esses anos ele conquistou esse direito. Sempre foi um ótimo amigo.”

- Cheguei hoje e pensei que iria te encontrar com raiva de tudo, mais até que não. Eu não sei explicar, tem algo de bom ai, acho que ela te faz bem. Só quero que saiba que eu apoio você. – Grayson continua conversando enquanto mexia nos botões do painel do carro – Mais uma dica, antes de falar com ela tente se barbear primeiro. Você está parecendo um louco.

Vire a esquerda na Adams e vai encontrar ele. - Diz Oraculo pelo comunicador do carro

- Dispositivo de choque ativado – Batman prepara para o impacto.

“Acelero a bato na lateral do carro do Charada fazendo o motorista perder o controle. Dick salta do carro e cuida dos seguranças, eu desapareço na escuridão e permaneço seguindo o Charada que corre pelos becos segurando um saco de dinheiro.”

“Está fácil demais, será que só o Coringa a Hera, o Crocodilo e a Arlequina faziam parte do plano? Um assalto a mão armada é bem típico de Charada, será que ele foi ignorado? Até a charada usada hoje foi amadora.”

“Trago ele desacordado e o saco de dinheiro para perto do carro forte onde Dick está amarrando os seguranças todos desacordados também.”

“Será que o Charada é a própria charada? Olho dentro do carro forte roubado, tem alguma coisa estranha.”

Alguma coisa? – Indagou Asa Noturna

- Essa substancia eu já vi antes. Cinzas – Batman olhava atentamente a cinza que estava na parte de trás do veiculo.

“Poucas horas depois eu estava de volta a caverna, coloquei a substancia recolhida no carro roubado por Charada para analise e decidi voltar para a mansão. Dick estava certo, precisava estar perto de Lois novamente."

03:42 A.M.

continua...







Silêncio - Parte 1

sábado, 6 de fevereiro de 2010


“Tudo ia bem em Metropolis, as investigações estavam avançadas. Tive a sorte de reencontrar Lois, passamos bons momentos, ela como sempre disposta a cuidar de mim e a me ajudar. Nessa loucura eu decidi trazer ela comigo para Gotham, ela fica mais segura na mansão e eu fico um pouco mais despreocupado. Consegui impedir os planos de Tess Mecer com os cyborgs, apesar de saber muito bem que ela não vai parar por ai. Mais uma espécie de rebelião no Arkham me forçou a voltar mais cedo para Gotham, Charada, Espantalho, Coringa entre outros. Dick e Barbara não iriam agüentar por muito tempo, iriam perder o controle da cidade, da MINHA cidade. É MINHA responsabilidade, eu devo isso a eles, (Os pais) faz tanto tempo que eu não os visito.


Gotham - 02:43 A.M.

“Coringa. Eu o conheço mais do que qualquer outro criminoso.”

- Pare – Diz coringa ao receber mais um soco em sua face

“Ele atirou em Bárbara Gordon e a deixou para morrer. O fato de ter sobrevivido não diminui a angústia que me causou. Declarado ‘insano’ pelo tribunal nunca cumpriu um só dia de prisão por aquilo. Apesar de todo meu esforço não sei quase nada sobre sua origem, sobre quem era antes de se tornar o monstro que era antes.”

- Pare – Coringa apenas ri enquanto o morcego o espancava.

“Sinto os dentes nos meus punhos, tem sangue na minha mão. Quebrei o nariz e não tenho a mínima vontade de parar agora. O desgraçado ainda matou Sarah, esposa de Gordon. A vida do Coringa deveria ter acabado ali.”

“Uma vez Dick Grayson (Asa Noturna) disse, que eu e o Coringa estamos ligados por uma batalha eterna. Que de uma maneira doentia o Coringa existe por minha causa. Eu representaria a ordem que Gotham necessita e ele o caos.”

- Pare – Rindo enquanto permanecia caído no chão

“O Coringa espancou uma criança chamada Jason Tood até a morte. Apenas por que ele queria ser o Herói Juvenil, o Robin. Ele se livrou do crime apelando por uma “Liberdade Diplomática. Momentos atrás tirou a vida de um amigo de infância. Agora Tommy está morto.
Thomas Elliof que voltou para me ajudar quando eu estava para morrer e usou suas habilidades de cirurgião sem pensar duas vezes.”

“Fez da vida da Lois um inferno, aterrorizando toda sua família, eu não deveria ter deixado ele sobreviver pra fazer isso.”

Paree seu maluco – Grita com uma certa dificuldade e o rosto um tanto deformado.

“Eu não posso...”

- Pare -

“Eu não vou... Aceitar qualquer responsabilidade.”

- Pare –

“Pelo Coringa”

- Batmaaan –

“Exceto que eu já devia tê-lo matado a muito tempo.”

“Agora segurava-o pelo pescoço enquanto esmurrava sua face nojenta.”

- Sei que já ouviu isso antes, mais... Pare. – Implora Coringa com a face banhada de sangue – Eu sou inocente eu não matei esse sujeito.

“Posso ouvir sua confissão mais isso não vai significar nada.”

“Arlequina! Esquivei e coloquei o coringa em meu lugar, ela acabou acertando-o com um dos brinquedos que eles costumam usar.”

- Foi mais senhor C. ele se mexeu – Explica ela – Solta ele morcegão, se o pudinzinho diz que é inocente então ele é.

“De uma forma doentia ela o ama. Mais não deixarei ninguém nem nada defender o coringa de suas ações. Um chute na barriga é o suficiente para cuidar da frágil Arlequina, me volto para o Coringa novamente.”

“Penso em Bárbara e quebrar o pescoço do Coringa se torna muito mais fácil. Batgirl. Ela adorava o trabalho, talvez até mais do que Dick como Robin. Apesar de conhecer os riscos. Ainda atormentada por aqueles momentos ela não desistiu e me convenceu que poderia trabalhar como Oráculo.”

- NÃO! Não quero lutar com você. – Diz a moça ao chegar por trás e envolver o pescoço de Batman com uma espécie de corda.

“Selina, Mulher Gato. Essa noite Arlequina atirou nela, me viro para conferir e seu ombro ainda sangra.”

- Farei o que for preciso para impedir que faça algo de que vai se lamentar. – Diz a mulher que estava vestida com uma roupa preta de borracha.

“Como posso lamentar uma coisa que já deveria ter feito a muito tempo? Puxo a corda que ela amarrou no meu pescoço trazendo-a para perto de mim sem que ela pudesse esperar pressiono seu ombro fazendo-a desmaiar de dor.”

“Ela não estava lá quando encontrei Jason. Ele nunca teve as habilidades que Dick possuía. Jamais devia ter deixado que ele vestisse o uniforme. Dick tinha um dom, Jason tinha raiva. Eu tentei canalizar isso para algo útil.”

“Por isso carrego o fardo da responsabilidade pela morte de Jason. Sinto muito Selina, mais não posso deixar que me atrapalhe agora. Repito para mim que algum dia ela vai entender isso.”

“Ele vai morrer esta noite. Noite de tempestade e chovia cada vez mais forte, bela noite pra morrer. ”

- Socorro, assassino, louuco – Coringa recuperou-se e correu enquanto Batman se distraiu com a Mulher Gato.

“Ele não vai escapar. De cima do prédio consigo vê-lo e salto, a queda livre vai ser amortecida em cima dele.”

“Nada vai causar nele a agonia que já causou nos outros, mais eu posso chegar perto disso. Eu poderia esmagar sua traquéia e cortar o oxigênio do cérebro.”

Largue-o e levante as mãos – É tudo que Batman ouve antes de sentir uma bala passando de raspão no seu braço.

“Eu poderia esmagar seus pulmões.”

O proximo será pra valer – Ameaça a figura que ainda permanecia no escuro do beco, disparando outro tiro – Você precisa pensar no que está fazendo. Quem e o que fez você ser o que é. Seus modelos de conduta, suas crenças e pensar como o Coringa jamais entenderia isto. PENSE! – O homem grita.

“Eu poderia bater sua cabeça no chão até partir e seu cérebro escorrer. Eu conheço essa voz, mais ele não vai poder fazer nada. Deveria ter resolvido isso a muito tempo.”

- Deus me ajude... Foi você que me ensinou tudo isso – Diz o Comissário Gordon aproximando-se vagarosamente dos dois segurando uma beretta 92 FS. – Proteger e servir é o nosso juramento. Tudo que posso fazer é apelar para a nossa velha amizade. Eu não deixaria você fazer isso, quando ele atirou em minha filha, matou minha esposa.

“O Coringa estava desacordado no chão, virei meu rosto para trás. Jim Gordon, mesmo com todas as suas perdas. Achei que ele entenderia.”

- Nós tivemos muitas tragédias para atiçar nosso desejo de vingança. Se Batman quisesse ser um assassino tinha começado a anos atrás. A lei as vezes nos decepciona.... talvez por isso eu sempre te entendi e permiti que ajudasse a proteger a cidade. Se você atravessar essa linha eu vou liderar uma caçada pra levá-lo a justiça. Você não será diferente deles.

- Quantas vidas mais serão arruinadas por ele? – Pergunta Batman olhando o sangue em suas mãos

- Não importa, eu não deixarei que ele arruíne a sua.. – Responde Gordon

- Sou inocente – É tudo que Coringa consegue balbuciar ainda em um estado moribundo.



“Foi em um beco como este que um homem emergiu da escuridão e assassinou minha mãe e meu pai. Naquele momento minha infância acabou.”

“Fiz uma promessa no tumulo dos meus pais, de livrar a cidade de todo mal que tirou suas vidas.”

“E essa noite quase me tornei parte desse mal”


Continua...

Bruce Wayne/Batman

Bruce Wayne

Para quem não o conhece, Bruce Wayne é um playboy irresponsável e superficial que vive da fortuna herdada dos pais (conquistada quando os pais de Bruce investiram em Gotham antes de a cidade tornar-se uma grande metrópole) e dos lucros obtidos pelas Empresas Wayne, uma grande empresa no ramo da tecnologia de ponta. Contudo, Wayne também é conhecido por suas contribuições para caridade, especialmente através da Fundação Wayne, fundação dedicada a ajudar vítimas de crimes e prevenir que pessoas tornem-se criminosas. Essa personalidade de Bruce Wayne foi inventada por ele para evitar que alguém desconfiasse de seu alter-ego, às vezes fingindo-se bobo e egoísta para que ninguém o descubra. Batman deixou claro que considera manter sua identidade secreta prioridade máxima, chegando a ficar perto da morte várias vezes para evitar mostrar suas habilidades em público como Bruce Wayne.


Batman

Bruce Wayne criou o Batman para causar medo no submundo de Gotham e para defender os inocentes. O uniforme e a maneira como age quando o usa têm o objetivo de intimidar seus adversários. Enquanto Bruce Wayne é despreocupado e irresponsável, Batman é frio, determinado e implacável. Além do uniforme e da personalidade, Bruce Wayne também altera sua voz significativamente quando torna-se Batman, tanto para disfarçar como para intimidar.

Na verdade, Batman é a personalidade real na mente de Bruce Wayne. Em alguns momentos isso ficou bem claro. Em uma história em quadrinho, Alfred pediu para que ele tirasse a máscara para ficar mais a vontade, Batman retrucou: "As vezes eu fico mais a confortável de máscara". Mostrando que Batman que é a verdadeira personalidade e Bruce Wayne apenas uma fantasia.

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